Hackers tem mudado a estratégia de monetização de seus ataques virtuais como revela um recente alerta emitido pela empresas de segurança Emisisoft que  destacou que alguns criminosos vem executando diversos ataques com malwares, para criptografar arquivos no dispositivo afetado, prática já muito difundida na web, contudo, ao invés de Bitcoin como resgate a 'moeda' de troca agora são nudes.

No entanto, segundo a empresa, o sequestro de dados exigindo nudes como recompensa não parece ter sido 'um grande ataque' e sim ações isoladas de hackers que ao identificarem que a vítimas poderia, possivelmente ser do sexo feminino, passaram a exigir o resgate.

"Esta versão do malware foi criada como uma pegadinha, mas isso não a torna menos problemática para aquelas mulheres que possam vir a ser atingidas por ela", afirmou o analista Brett Callow, da Emsisoft, em entrevista ao site da revista especializada Fast Company.

Ainda segundo a empresa, a exigência de pagamento do sequestro em Bitcoin é, de longe, a tática mais usada pelos hackers que, geralmente, diversificam as funcionalidades do malware na tentativa de monetizar ao máximo a operação e, por vezes, além de criptografar os dados dos usuários, eles fazerm roubo de credenciais, senhas, cryptojacking, entre outros.

Esta não é a primeira vez que um malware solicita nudes como moeda de troca. Em 2017, a empresa de segurança digital Kaspersky também revelou a existência de um outro tipo de ransomware que pedia fotos explícitas para liberar o acesso aos computadores infectados. Outros casos comuns são os de golpistas que usam aplicativos de paqueras para conseguir fotos íntimas e, depois, ameaçam as vítimas para não vazarem as imagens.

Como noticiou o Cointelegraph, o irlandês Clifton Collins, que foi recentemente preso por tráfico de drogas, disse à polícia que hackers levaram as chaves privadas de cerca de 6.000 Bitcoins que ele teria conseguido por meio de suas atividades criminosas.

Confira mais notícias