Os hackers sequestram o site da cidade de Joanesburgo, na África do Sul, e exigiram resgate em Bitcoins (BTC).

A cidade anunciou o golpe em sua conta oficial do Twitter, em 25 de outubro. A cidade escreveu que “detectou uma violação de rede que resultou em acesso não autorizado a seus sistemas de informação”. Como resultado, a violação afetou vários sistemas voltados para o cliente - os clientes de hardware ou software interagem diretamente, como interfaces com o usuário e help desk. A violação congelou essas operações.

O resgate e a investigação

Após o ataque, os cibercriminosos que se autodenominavam Shadow Kill Hackers, exigiram resgate no valor de 4 BTC, como noticiou a agência de notícias local, eNCA, no início do dia. Caso contrário, os hackers ameaçaram divulgar todos os dados obtidos na Internet até 28 de outubro:

"Se você pagar a tempo, destruiremos todos os dados que temos e enviaremos à sua área de TI um relatório completo sobre como invadimos seus sistemas e suas falhas de segurança".

Os especialistas em segurança cibernética da cidade de Joanesburgo lançaram uma investigação sobre o incidente, que deve levar 24 horas.

Problemas relacionados à criptomoeda no país

Conforme relatado pelo Cointelegraph em julho, uma multidão enfurecida em Ladysmith, na África do Sul, teria incendiado a residência de Sphelele Mbatha, conhecido como Sgumza, gerente do suposto esquema Ponzi, Bitcoin Wallet. A multidão provavelmente era composta por vítimas que perderam dinheiro com o Bitcoin Wallet.

Nesse mesmo mês, a África do Sul estava negociando Bitcoin por quase US$ 11.000 na exchange Luno, que era 10,5% superior ao índice de preços do Cointelegraph na época. O parceiro da Adamant Capital Tuur Demeester, no entanto, alertou que o preço listado provavelmente representa "inflação que simplesmente não é reconhecida pelo governo".