As fraudes usando e-mails como vetor tiveram crescimento de 172% em 2019 e movimentaram mais de US$ 1,7 bilhão no ano, segundo dados da Palo Alto Networks. A matéria é do Canal Tech.

Segundo o texto, foram mais de um milhão de tentativas de fraude por e-mail no período, com foco em profissionais, jurídicos e alta tecnologia.

Um relatório do FBI de setembro de 2019 apontou perdas bilionárias no ano e revelou que as perdas entre 2016 e 2018 no mundo usando este tipo de fraude chegou a US$ 25 bilhões.

Algun malwares se destacam, como o WannaCry, que levou a prejuízo de US$ 4 bilhões, e o NotPetya, que levou US$ 10 bilhões das vítimas.

Os golpes com foco em e-mails corporativos atingiram 177 países, com a Nigéria figurando como principal fonte das invasões. O Brasil, porém, teria sido vítima de apenas 2,2 mil tentativas de fraude por e-mail em 2019.

A tática mais comum é a de ataques de phishing, direcionados para e-mails corporativos, passando-se por diretores, especialistas, consultores e especialistas de TI, na tentativa de roubar dados e credenciais e acessar as redes internas.

Depois de conseguirem o acesso, é comum a extração de dados das empresas e clientes para serem usados em outros golpes. Em caso de informações confidenciais ou bloqueio de sistemas, é também comum o pedido de resgate em Bitcoin.

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