Entrar na retranca contra os golpes financeiros, como as pirâmides financeiras envolvendo criptomoedas, e, ao mesmo tempo, partir para o ataque no mundo dos investimentos imobiliários. Essa parece ser a principal tática do ex-zagueiro Renato Chaves, que deixou os gramados no final de 2022 após 13 anos de carreira, quando decidiu se dedicar integralmente aos investimentos do setor imobiliário em Orlando (EUA), onde ele vive com a família.
Como um exímio técnico de futebol, função que ele também pretende abarcar, Renato Chaves ainda pretende usar os conhecimentos adquiridos como investidor para ajudar outros atletas a ganharam dinheiro empreendendo apesar da desconfiança gerada entre os jogadores recentemente.
Receio que cresceu depois que o lateral-direito do Palmeiras Mayke e Gustavo Scarpa, que também atuou no Verdão, e atualmente defende o Nottingham Forest, da Inglaterra, amargaram um prejuízo total de aproximadamente R$ 11 milhões ao investirem na Xland, empresa que oferecia até 5% de lucro sobre investimentos em criptomoedas. 
Em entrevista à ESPM, Renato disse que o episódio envolvendo os atletas do Verdão pode se reverter em oportunidade para as pessoas aprimorarem seus conhecimentos sobre investimentos. 
O ex-jogador contou que começou a investir em imóveis quando recebeu sua primeira luva, ocasião em que ainda vestia a camisa do Corinthians. Ao perceber que o segmento apresentava boas oportunidades de investimento, ele decidiu se aprimorar enquanto aguardava os bons negócios aparecerem.
Ele acrescentou que “não cria patrimônio trabalhando, cria investindo” e que sua ideia atualmente nos EUA é comprar três imóveis a cada um imóvel vendido e, com isso, gerar renda passiva para o resto da vida. 
Renato afirmou que não pretende guardar para si os conhecimentos adquiridos e sim montar um projeto, um fundo imobiliário para ajudar outros atletas a entrarem no segmento. Apesar disso, ele admitiu que os jogadores são fechados em relação aos próprios colegas, o que costuma fazer com que a aproximação seja mais lenta quanto o assunto é entrar na pequena área dos investidores.
Por outro lado, o ex-zagueiro ressaltou que há muito preconceito em relação às criptomoedas por causa de algumas empresas que “sujam o nome do negócio”, embora ele tenha admitido não ter coragem para investir em criptomoedas como alguns amigos árabes que, segundo ele, “se dão muito bem com os criptoativos.”
Quem também deve partir para o ataque é a recém-instaurada CPI das criptomoedas, que pretende ouvir o CEO da exchange BinanceChangpeng Zhao (CZ), e os jogadores do Palmeiras, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil