O Fantástico, um dos principais programas da Rede Globo de Televisão, destacou, neste domingo, 18 de agosto, que a Polícia prendeu Marcel Mafra Bicalho, mineiro acusado de operar uma suposta pirâmide financeira que afirmava investir em Bitcoin e criptomoedas e teria movimentado mais de R$ 1 bilhão.
As ações de Bicalho podem ter lesado até 5 mil pessoas no Brasil. O suposto empresário foi preso em um resort de luxo em Arraial d’Ajuda, distrito de Porto Seguro (BA).Além dele, também já foi preso, acusados pelo mesmo crimes, um suposto laranja chamado Leonardo Oliveira Silva.
Em seu suposto esquema financeiro, Bicalho afirma que retornaria até 100% do valor aplicado em um único mês, desde que um investimento inicial de R$ 1.500 fosse realizado, em alguns casos, a taxa prometida chegava a 612%, dentro do período combinado com o cliente.
Segundo alega a defesa do acusado, "a prisão foi indevida e se por acaso ficar configurado o fato delituoso, seria contra a economia popular, que não prevê prisão", além disso, alegam que ele teria ficado recluso no resort por ter recebido ameaças e não para tentar fugir da polícia.
Como reportou o Cointelegraph, em uma ação judicial, aberta por um cliente do Grupo Bitcoin Banco, com saques atrasados na plataforma, a justiça determinou o bloqueio de bens pessoais de Cláudio Oliveira, controlador do GBB.
O novo bloqueio judicial, foi até a casa e a chácara do empresário e visava itens pessoais como obras de arte, jóias, quadros, relógios e até sapados da marca Louboutin, pertecentes a Oliveira e sua esposa.