O Bitcoin (BTC) se mantinha lateralizado em torno de US$ 53,5 mil (+0,1%) na manhã desta terça-feira (24), quando as altcoins operavam em alta de até 36%. A região se encontrava acima do suporte de US$ 61,9 mil que, segundo o especialista Rekt Capital, representa o fim da tendência de baixa e habilita o benchmark para o enfrentamento da resistência de US$ 67 mil. Nesse caso, a criptomoeda tem chance de lutar por nova máxima histórica, próxima à resistência de US$ 74 mil (+38%).
O pseudônimo lembrou que, no início de setembro o Bitcoin dava sinais de que se movimentaria abaixo de um canal de tendência de baixa, formado nos períodos anteriores. O que incluiu um teste do suporte de US$ 56,2 mil nos últimos dias.
“Um novo teste bem-sucedido foi importante para recuperar o canal de tendência de baixa preto em geral, mas também para permitir um desafio e um possível rompimento além da tendência de baixa que remonta ao final de julho”, acrescentou.
Gráfico comentado do par BTC/USDT na Coinbase. Fonte: Reprodução/Rekt Capital
Segundo ele, o recuo do Bitcoin foi sucedido por uma série de quebras em máximas mais baixas, que é a região em que o BTC se movimentava no momento desta edição.
“O Bitcoin precisava fechar a semana acima de ~US$ 61.900, o que era representado pela tendência de baixa, e o Bitcoin conseguiu fazer exatamente isso e muito mais, fechando a semana muito acima desse preço. Portanto, a tendência de baixa acabou”, observou.
Rekt Capital ressaltou que “sempre que uma tendência de baixa termina como resistência, há sempre uma oportunidade para o preço recuar para aquela antiga tendência de baixa e transformá-la em um novo suporte, de modo a confirmar totalmente o rompimento”. O que representa um teste pós-ruptura que envolve uma correção para uma região próxima a US$ 61,3 mil.
Essa região, de acordo com o especialista, representa uma resistência/suporte dinâmico que, a cada semana, representa preços cada vez mais baixos. Essas médias, no entanto, estão associadas a um conjunto de médias móveis importantes do mercado em alta.
“É importante observar que essa tendência de alta provavelmente fará com que o preço tente revisitar as máximas do Canal de Tendência de Baixa em ~US$ 67.000. Afinal, o topo do canal é a principal tendência de baixa que o preço precisa quebrar para atingir novas máximas históricas e além”, completou.
Gráfico comentado do par BTC/USDT na Coinbase. Fonte: Reprodução/Rekt Capital
Na avaliação do especialista brasileiro Diego Pohl, após 189 dias em baixa, o Bitcoin precisa romper a resistência de US$ 65 mil para se consolidar e buscar US$ 84 mil, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.