Dados da plataforma de análise e inteligência de mercado Economatica desta semana revelaram que os dez fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) brasileiros com maior desempenho na Brasil, Bolsa, Balcão (B3), a Bolsa de Valores do Brasil, em 2023 foram de produtos relacionados às criptomoedas.
No topo da lista, o WEB311, que foi o quinto ETF de criptomoedas lançado pela gestora brasileira Hashdex, em março de 202 com objetivo de permitir aos investidores exposição diversificada e segura aos tokens das principais plataformas de contratos inteligentes do mercado de criptomoedas. apresentou alta de 147,58%.
Em seguida, aparecia o QBTC11, da QR Capital, o primeiro ETF da América Latina 100% lastreado no Bitcoin (BTC), cuja valorização acumulada era de 141,36%. Ele era seguido pelo BITH11, outro ETF da Hashdex atrelado ao BTC, com alta de 131,85% no acumulado de 2023, o BIT11, do Itaú, com valorização de 129,92%, e o HASH11, primeiro e maior ETF de criptomoedas do país, com alta de 110,68%.
Completavam a lista dos 10 ETFs mais valorizados este ano o BLOK11 (+97,84%), CRPT11 (+86,07%), TECK11 (+79,58%), QETH11 (+79,52%) e ETHE (+71,15%). Resultados que, na avaliação do diretor executivo da gestora TC Pandhora, Paulo Boghosian, também podem ter representado uma recuperação de liquidez após a falência da exchange de criptomoedas FTX, em novembro de 2022.
Ao Valor, Boghosian acrescentou que a possibilidade de aprovação de ETFs baseados em negociação spot (à vista) de Bitcoin e Ethereum (ETH) por parte da SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, Também explica a disparidade dos ETFs de criptomoedas em relação ao rendimento de outras classes de investimento esse ano.
No rol das possibilidades otimistas, representantes da gestora BlackRock se reuniram com membros da SEC e Nasdaq para discutirem as regras de listagem de ETF de Bitcoin, conforme noticiou o Cointelegraph.