Caminhando estável na manhã desta terça-feira (4), a capitalização do mercado de criptomoedas orbitava US$ 1,18 trilhão (+0,14%) com seu benchmark, o Bitcoin (BTC), precificado pouco acima de US$ 28,2 mil (-0,30%) e respondendo por 46,2% de dominância de mercado.
Os preços do mercado cripto coincidiam com certa com a queda do índice Nasdaq, que replica as ações de grandes empresas ligadas à tecnologia, que fechou em 12.189 pontos (-0,27%) na última segunda-feira. Na ocasião, outros índices seguiram em direção oposta, como o S&P 500 e o Dow Jones, que operavam em 4.124 (+0,37%) e 33.601 pontos (+0,98%), respectivamente.
A lateralização do mercado de criptomoedas e do mercado de ações expressava a atração dos investidores com a alta do petróleo e ações ligadas à commodity em detrimento de outros papéis, como os da gigante dos carros elétricos Tesla, que recuaram 7% depois de divulgar após divulgar um aumento trimestral de entregas de 4% em relação ao último trimestre de 2022 apesar de ter reduzido em até 20% o valor de seus veículos globalmente.
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A maioria das principais altcoins em capitalização de mercado operavam em um canal limitado entre 4% e +2%. Nesse grupo, o ETH respondia por US$ 1.833 (+1,17%), o SOL era negociado por US$ 20,71 (+1,34%) e o XRP era transacionado por US$ 0,49 (3,52%). Em direção contrária, o Shina Inu era negociado por US$ 0,000011 (+5,59%) e o Dogecoin (DOGE), memecoin “queridinha do bilionário Elon Musk”, era trocado de mãos por US$ 0,10 (+27,80%).
Gráfico diário do par DOGE/USD. Fonte: CoinMarketCap
A alta do DOGE coincidiu com a mudança do ícone do Twitter para o ícone da memecoin, no caso a imagem do cão Shiba Inu, dois dias após o bilionário pedir o arquivamento de um processo alegando que o magnata executou um esquema de pirâmide para apoiar o DOGE.
A atitude de Elon também parece ter favorecido positivamente a alta do DC, token da Dogechain, uma blockchain criada por entusiastas do DOGE com objetivo de aumentar os casos de uso da memecoin, precificado em US$ 0,0016 (+41%).
Gráfico diário do par DC/USD. Fonte: CoinMarketCap
Outro destaque era o pouco conhecido ICX, token da blockchain de camada um (L1) focada na construção de soluções multichain Icon Network, precificado em US$ 0,39 (+50%).
Gráfico diário do par ICX/USD. Fonte: CoinMarketCap
Nesse caso, pelo que era possível observar através dos canais oficiais do projeto, a alta do ICX coincidia com a movimentação da Icon Network junto à sua comunidade, como a divulgação dos vencedores de um hackathon promovido recentemente pela organização autônoma descentralizada (DAO) do projeto.
🚨 @ICONDAO HACKATHON WINNERS 🚨
— ICON - Connecting Blockchains 🌐 (@helloiconworld) April 3, 2023
🎉 Congratulations to the winners! We look forward to welcoming you soon to the ICON ecosystem. @DeveraAcademy $ICX https://t.co/q6dcRQi0o7
Outras altcoins apresentavam alta de dois dígitos percentuais. Nesse grupo, ZRX era transacionado por US$ 0,34 (+24%), o MOB valia US$ 1,64 (+18%), o FLOKI, memecoin inspirada no cão Shiba Inu de Musk, era negociado por US$ 0,000038 (+11,80%), e o LINA estava precificado em US$ 0,013 (+22%).
A alta do DOGE sucedeu um aumento dos detentores de longo prazo da memecoin, que nos últimos dias alcançaram 4.800.000.000 DOGE e atingir5am o recorde de US$ 3,7 bilhões, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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