O cofundador do Terraform Labs, Do Kwon, lançou seu último apelo para recorrer da decisão de um tribunal montenegrino que poderá levá-lo a ser extraditado do país. 

Em uma reportagem divulgada em 6 de dezembro, a mídia estatal de Montenegro declarou que os advogados de Kwon recorreram oficialmente da decisão de 24 de novembro do Tribunal Superior de Podgorica, que determinou que Kwon poderia ser extraditado para os Estados Unidos ou para a Coreia do Sul, enquanto se aguarda uma decisão final do Ministério da Justiça de Montenegro.

O Ministério da Justiça considerará a apelação agora e reexaminará a ordem de extradição inicial. A decisão final sobre o assunto deverá ser proferida até 15 de dezembro.

De acordo com uma declaração de 24 de novembro do Tribunal Superior de Podogrica, Kwon teria declarado que prefere ser extraditado para a Coreia do Sul, em vez de para os Estados Unidos.

Do Kwon deu consetimento para ser extraditado para a Coreia do Sul. Fonte: Tribunal Superior de Podgorica

Os advogados de Kwon responderam às solicitações de extradição para os EUA em 28 de setembro, alegando que qualquer tentativa de deportar o cofundador do Terraform Labs antes de 13 de outubro seria "inviável" devido à sua detenção em Montenegro.

Em 17 de fevereiro, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) abriu um processo contra o Terraform Labs e Do Kwon por "orquestrar uma fraude multibilionária de valores mobiliários de criptoativos."

Hoje, acusamos o Terraform Labs PTE Ltd, sediado em Singapura, e Do Hyeong Kwon de orquestrar uma fraude de valores mobiliários de criptoativos de vários bilhões de dólares envolvendo uma stablecoin algorítmica e outros valores mobiliários de criptomoedas.

— U.S. Securities and Exchange Commission (@SECGov)

Kwon, juntamente com o ex-diretor financeiro do Terraform Labs, Han Chong-joon, foi preso em 23 de março no aeroporto de Podgorica por viajar com documentos de identificação falsificados ao tentar embarcar para Dubai.

Posteriormente, em 15 de junho, Kwon foi levado sob custódia de extradição em Montenegro e foi condenado a seis meses de prisão enquanto o tribunal ponderava se deveria extraditá-lo para os EUA ou para a Coreia do Sul.

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