Apesar de terem surgido mais de 11 mil criptomoedas nos últimos anos e, muitas deles, terem superado o Bitcoin (BTC) em valorização, o criptoativo criado por Satoshi Nakamoto ainda é o grande Rei nas pesquisas dos brasileiros no Google.
Segundo uma pesquisa feita pela BitcoinTrade, nem mesmo a soma do interesse dos brasileiros em todas as criptomoedas do mercado é capaz de superar o Bitcoin nas buscas no Google. O BTC corresponde a 63,8% das buscas no Share of Search (parcela de buscas no Google) ante às demais criptomoedas.
O levantamento do Bitcoin analisou as 30 moedas com maior busca e o Ethereum (ETH) representa 10,2% das buscas, sendo a altcoin mais popular nas buscas recentes. A stablecoin Dai, também se encontra no ranking das top 5 criptomoedas com maior interesse dos usuários. O ativo se posiciona em terceiro lugar com 5,1% do interesse dos usuários.
“O Ethereum é uma tecnologia que vem crescendo e se potencializando juntamente com o Bitcoin. Inclusive, é o segundo maior ativo digital do mundo”, explica Bernardo Teixeira, CEO da BitcoinTrade.
Na sequência, temos a Dogecoin (DOGE) que representa 3,6% do Share of Search e em quinto lugar, temos o ativo Cosmos, com 3,2%.
A pesquisa analisou o Share of Search (SoS), que é a participação nas buscas do Google que um termo tem dentro do mercado em que está inserido, estando diretamente relacionado ao market share. A fórmula para calcular o SoS é dividir o volume de buscas por um termo pelo volume total de buscas de todos os termos daquele segmento.
Variação de interesse de 5 criptomoedas mais buscadas | |
Bitcoin |
63,8% |
Ethereum |
10,2% |
Dai |
5,1% |
Dogecoin |
3,6% |
Cosmos |
3,2% |
Pesquisa da BitcoinTrade com dados do Google no período de 13 a 28/07/21
Famílias ricas compram Bitcoin
A fama dos criptoativos tem chegado aos ouvidos e ao cotidiano das famílias mais ricas, do publicou o Valor, que afirma que sob demanda dos investidores e gestores de fortunas, as famílias estão estudando o tema e já há quem inclua essa classe de ativos na alocação de portfólios.
Os jovens são os atores principais da busca por criptoativos, segundo o jornal, que repercutiu um mapeamento recente divulgado pela CFA Institute Research Foundation, sobre o potencial impacto dos criptoativos nas carteiras dos investidores.
De acordo com o estudo, Matt Hougan e David Lawant compilaram um teste feito pela Bitwise Asset Management, que atribuiu diferentes e pequenas porcentagens de Bitcoin (até 5%) a um portfólio tradicional (que tinha 60% de ações, 40% de renda fixa).
Luiz Pacheco, sócio da Brainvest, disse ao Valor que a recomendação aos investidores tem sido alocar até 2,5% do portfólio em criptoativos. “Como a volatilidade é alta, não dá para investir muito mais do que isso.”
Ele diz que segmentos relacionados ao mundo dos criptoativos como a “blockchain” (tecnologia por trás do bitcoin) são avaliados como outras estratégias antes de compor uma carteira de investimentos.
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