Em leve baixa, o mercado de criptomoedas movimentava US$ 1,02 trilhão (-0,25%) e o Bitcoin (BTC) era trocado de mãos por US$ 22,4 mil (+0,14%) na manhã desta segunda-feira (6), quando ainda parecia precificar o FUD (medo, incerteza e dúvida) dos investidores em relação aos possíveis efeitos das incertezas envolvendo o banco Silvergate, que anunciou na última semana o adiamento da apresentação de seu balanço financeiro relativo ao quatro trimestre de 2022 e acendeu o sinal de alerta de que poderia estar à beira da falência. Isso porque o Silvergate é um dos principais fornecedores mundiais de infraestrutura de pagamento a exchanges, mineradores e investidores de criptomoedas.
O episódio envolvendo o Silvergate coincidiu com a redução da correlação entre os mercados cripto e o de ações, que sentiu positivamente os discursos “dovish”, termo utilizado para manutenção da taxa de juros por parte de um banco central. Isso porque o presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta (EUA), Raphael Bostic, deu a entender que a instituição monetária deve manter o avanço de 0,25%. Tanto que os principais índices do mercado de ações se encontravam em alta, como o S&P 500, que começava a semana em 4.045 pontos (+1,61%).
Para a plataforma de monitoramento on-chain Santiment, em uma análise da áltima sexta-feira (3), o Bitcoin demonstrou dificuldade em se recuperar após o declínio do Silvergate. Segundo a plataforma, os especialistas alertam que, caso o BTC não consiga se manter em torno da faixa de US$ 22,3 mil, o preço da criptomoeda poderá sofrer uma retração acentuada e chegar aos US$ 19,5 mil. Nessa condição, haveria um recuo catastrófico sobre as altcoins, cujas quedas chegariam a 25% e poderiam colapsar o mercado cripto.
📉 #Bitcoin's price drop a couple days ago, likely attributed to the #Silvergate share collapse, has had a tough time rebounding back. Our latest community insight discusses a potential $BTC support level to watch, and what could be in store for #altcoins. https://t.co/HMgIIuc5AD pic.twitter.com/i22qLhCLbV
— Santiment (@santimentfeed) March 6, 2023
O ETH era negociado por US$ 1.565 (-0,40%), o BNB respondia por US$ 284 (-2,24%), o XRP se convertiam em US$ 0,36 (-2,27%), o SOL valia US$ 20,72 (-2,68%), o ETC se localizava em US$ 19,34 (-3,61%), o LDO estava precificado em US$ 2,54 (-5,33%), o QNT correspondia a US$ 124 (-4,26%), o AGIX se transformava em US$ 0,44 (-6,50%). Por outro lado, o CFX estava cotado a US$ 0,20 (+5,69%), o SNX era comprado por US$ 3,22 (+2,51%) e o CRV era transacionado por US$ 0,95 (+3,35%).
No campo das maiores altas estavam o GALA, convertido em US$ 0,038 (+8,33%), o NU, estimado em US$ 0,13 (+6,78%), o MDT, transferido por US$ 0,078 (+18,50%), o XCAD, negociado por US$ 1,49 (+10,51%), o PENDLE, nivelado em US$ 0,24 (+19,73%), o GMM, atraído por US$ 0,0020 (+13,59%), o COVAL, estabelecido em US$ 0,019 (+13%), o LOKA, pontuado em US$ 0,56 (+13%), o ORB, comprado por US$ 0,20 (+15,56%), o GEL, trocado de mãos por US$ 0,25 (+25%), o HELLO, avaliado em US$ 0,032 (+13%), e o GRND, negociado a US$ 0,32 (+14,51%).
Na última semana, com os discursos “hawkish” pressionando o Bitcoin, duas criptomoedas subiam até 310% em meio à liderança de ganhos na Huobi, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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