O Bitcoin (BTC) e o FET, token do laboratório de inteligência artificial (IA) Fetch.ai, deverão ter dias difíceis pela frente segundo análise feita no último final de semana pelo analista de criptomoedas de pseudônimo Smart Contract, que apontou para a possível distribuição de BTC e a sobrecompra do FET nos últimos meses como responsáveis pela correção de preços. Segundo ele, o próximo alvo do Bitcoin está localizado em uma região próxima dos US$ 20 mil, o que representaria uma queda de cerca de 14% em relação aos US$ 23,3 mil (-1,40%) que o BTC era negociado nesta quinta-feira (2). Já o mergulho do FET poderá chegar a 45% em relação aos US$ 0,45 (-5%) que a altcoin era transacionada.

A análise do especialista cripto parece encontrar lastro nos rastreamentos das plataformas de análise on-chain Santiment e Glassnode, que se relacionam à queda do número de baleias e aumento de “camarões e caranguejos” do Bitcoin, respectivamente detentores de grandes e pequenas carteiras, além da alta demanda do FET nos últimos três meses. 

Pela ilustração complementar ao gráfico do BTC, Smart Contract parece esperar que o BTC conclua o padrão das ondas de Elliot até se aproximar dos US$ 20 mil

“A diminuição do impulso e a distribuição provavelmente estão em andamento no BTC, esperando uma trituração lenta e instável de até US$ 24 mil e, finalmente, outra alta mais baixa. Vai tocar um pouco de grama, não caia na armadilha de desejar cada vela de reversão de hora em hora, esperando um grande movimento”, argumentou. 

A correção de três ondas da teoria de Elliot também foi a base utilizada por ele em relação ao FET, o que seria a resposta do mercado aos três últimos meses de alta do token, cuja alta acumulada nesse período era de 622%, de acordo com o mapeamento do CoinMarketCap. 

Em uma publicação no Twitter na última quarta-feira (1), a Santiment sugeriu que os investidores poderão testemunhar “grandes oscilações” do FET em razão do aumento de 500% desde o início de janeiro. No mesmo dia, em outra publicação, a plataforma ainda observou que a quantidade de baleias de Bitcoin continua a diminuir, “com 2,011 existentes em comparação com 2.266 há um ano e 2.489 da máxima histórica.”

Por sua vez, a Glassnode comparou o número de detentores com menos de 1 Bitcoin, os “camarões”, e de acumuladores entre 1 e 10 BTC, os “caranguejos”, em relação a uma linha representativa da quantidade de Bitcoins minerados no ano passado, métrica que apontou para uma nova máxima histórica de acumulação por parte dessas carteiras. 

O especialista em criptomoedas Diego Consimo também apontou a possibilidade de o BTC derreter em direção a uma região abaixo US$ 19 mil em razão da instabilidade da economia dos EUA, caso os touros não consigam manter o suporte de US$ 21,4 mil. Mas, para ele, o BTC também pode surpreender ainda este mês, em direção aos US$ 32 mil, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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