O mercado de criptomoedas segue com diversos anúncios que reforçam tanto a inovação tecnológica quanto a expansão da adoção global.
A Check Point Software implementou um sistema de detecção de ameaças em tempo real com inteligência artificial na rede principal da Cardano, tornando a blockchain a primeira do setor público a contar com segurança em nível empresarial. A medida busca atrair grandes instituições financeiras, que já emitem stablecoins e tokenizam ativos em blockchains abertas, mas ainda enfrentam desafios de proteção.
No Brasil, o Grupo Braza anunciou parceria estratégica com a Fireblocks, passando a integrar a Network for Payments como provedor on/off-ramp. A iniciativa conecta contrapartes em mais de 100 países e deve impulsionar o uso de stablecoins em pagamentos globais, reduzindo barreiras técnicas e regulatórias que ainda limitam a escalabilidade do setor. A Fireblocks já processa volumes superiores aos de bandeiras tradicionais como Visa e Mastercard.
Na interseção entre esporte e tecnologia, a Chiliz promove o Hacking Tricolor, hackathon global em parceria com o São Paulo FC e a comunidade Ethereum Brasil. O evento incentiva o desenvolvimento de dApps voltados à experiência dos torcedores, com foco em gamificação, fidelidade e novos modelos de monetização através do Fan Token $SPFC. A competição distribuirá R$ 16,5 mil em prêmios para os projetos mais inovadores.
Outra novidade é a expansão da BlockBR, que aposta no modelo Escritório EAI (Estruturador Autônomo de Investimentos). A empresa projeta movimentar R$ 248 milhões em operações tokenizadas até 2025, oferecendo maior autonomia a agentes financeiros e consultores na originação e distribuição de ativos digitais.
A iniciativa reforça o avanço da tokenização no país, acompanhada pelo lançamento do Manual de Boas Práticas da ABToken, que estabelece padrões inéditos de segurança e governança para o setor.
Cardano e Check Point
A Check Point Software implementou um sistema de detecção de ameaças em tempo real com inteligência artificial diretamente na rede principal da Cardano, tornando-a a primeira blockchain pública a oferecer segurança em nível empresarial. O projeto, financiado pelo Project Catalyst, responde ao avanço das instituições financeiras que já emitem stablecoins e tokenizam ativos em blockchains públicas, ambiente que exige padrões mais robustos de proteção.
O sistema vai além de soluções pontuais, como auditorias ou proteção de carteiras, oferecendo monitoração contínua de todas as transações para identificar indicadores de ameaça e emitir alertas antecipados. Com inspeção de contexto e algoritmos de IA que evoluem conforme analisam milhões de interações diárias, a Cardano passa a contar com uma camada de segurança comparável à usada em sistemas críticos de bancos globais.
Segundo a Check Point, essa inovação estabelece um novo modelo de segurança empresarial para blockchains, reduzindo barreiras de entrada ao setor financeiro tradicional. A tecnologia promete ampliar a confiança de emissores de stablecoins, desenvolvedores de aplicações descentralizadas e instituições que desejam operar em ambientes Web3 com o rigor exigido por empresas globais.
Grupo Braza integra Fireblocks
O Grupo Braza anunciou parceria estratégica com a Fireblocks Network for Payments, tornando-se provedor on/off-ramp no Brasil e fortalecendo a infraestrutura global de pagamentos com stablecoins. A rede já conecta participantes em mais de 100 países, garantindo liquidez, escala e conformidade regulatória para instituições financeiras que atuam no setor de ativos digitais.
A iniciativa busca superar barreiras que ainda limitam a expansão das stablecoins, como integração fragmentada de provedores e fluxos de trabalho inconsistentes. Com mais de 40 provedores globais e 2.400 participantes, a Fireblocks consolida pagamentos digitais em uma camada única de infraestrutura.
Segundo a empresa, o mercado de stablecoins já movimenta mais que Visa e Mastercard juntas. Ao lado do Braza, a Fireblocks cria um ambiente seguro e escalável para bancos e empresas operarem globalmente com a mesma agilidade dos sistemas digitais.
Binance lança série “Humans of Binance”
A Binance lançou a série “Humans of Binance”, que compartilha histórias reais de pessoas ao redor do mundo impactadas pelo uso de criptomoedas. A campanha mostra como os produtos da corretora promovem inclusão financeira e liberdade econômica, destacando perfis diversos, de aposentados a pais de família que buscam construir um futuro melhor.
O episódio de estreia traz a história de Luis, um mexicano de 57 anos, que encontrou no ecossistema da Binance e na Binance Academy uma forma de se manter ativo financeiramente, aprender sobre blockchain e ajudar outros usuários a entenderem a Web3. A cada semana, novas histórias serão publicadas, revelando como diferentes pessoas enfrentam desafios e exploram oportunidades no mercado cripto.
Além dos conteúdos, a Binance convida usuários a participarem da campanha usando a hashtag #HumansOfBinance. As 20 histórias mais inspiradoras serão transformadas em curtas de animação, com prêmios de até US$ 8.000 em USDC distribuídos entre os selecionados.
Chiliz promove hackathon global no MorumBis
A Chiliz lançou o Hacking Tricolor, hackathon realizado em parceria com o São Paulo FC e a comunidade Ethereum Brasil. O evento ocorre de 3 a 11 de setembro, em formato remoto, com apresentação final no estádio MorumBis, sede do clube paulista.
O objetivo é criar dApps inovadores que usem a Chiliz Chain e o Fan Token $SPFC para aproximar clubes e torcedores. As propostas devem explorar conteúdos exclusivos, gamificação, programas de fidelidade e mecanismos de governança no modelo SportFi, que integra finanças e esporte digital.
Com premiação total de R$ 16,5 mil em $CHZ, os projetos serão avaliados pela execução técnica, originalidade e impacto no engajamento dos fãs. A iniciativa reforça a missão da Chiliz de transformar a experiência esportiva, conectando paixão e inovação em escala global.
BlockBR expande modelo EAI
A BlockBR anunciou a expansão do modelo Escritório EAI (Estruturador Autônomo de Investimentos), projetando movimentar R$ 248 milhões até o final de 2025. A empresa já opera com 17 escritórios e prepara outros 59 para aderir à nova estrutura, que oferece autonomia para originação, estruturação e distribuição de operações tokenizadas.
Diferente do modelo AAI, restrito à intermediação, o EAI garante maior independência regulatória e tecnológica, permitindo que agentes financeiros, advogados e consultores atuem diretamente no mercado de capitais digitais. A BlockBR também avança no desenvolvimento de sua própria app chain, garantindo rastreabilidade, governança e conformidade em tempo real.
A empresa se posiciona como infraestrutura descentralizada de tokenização, com soluções white label, integração de on/off-ramp e acesso a funding internacional. O modelo reforça a liderança da BlockBR no setor de ativos digitais e marca uma mudança no papel do distribuidor tradicional para o de estruturador autônomo.
ABToken publica Manual de Boas Práticas
A ABToken anunciou o lançamento do Manual de Boas Práticas para a Tokenização de Ativos Financeiros e Valores Mobiliários, referência inédita no Brasil para orientar operações no mercado de ativos digitais. O documento reúne diretrizes que priorizam segurança jurídica, transparência e proteção ao investidor, além de fortalecer a governança no ecossistema.
Produzido pelo Grupo de Trabalho da associação, o Manual traz recomendações sobre due diligence, precificação, formalização jurídica, liquidação, auditoria e gestão de riscos. Também inclui padrões técnicos compatíveis com EVM e standards internacionais como ERC-20 e ERC-1400, além de medidas de interoperabilidade e compliance alinhadas ao GAFI.
Segundo a diretora executiva Regina Pedroso, a iniciativa é um marco para o setor, oferecendo parâmetros confiáveis a emissores, investidores e reguladores. O documento está disponível gratuitamente no site da ABToken e reforça o compromisso da entidade com a inovação responsável e o fortalecimento sustentável do mercado de tokenização no Brasil.