Gemini, a exchange fundada pelos gêmeos Winklevoss, atualizou a infraestrutura de sua carteira para incluir suporte a endereços Bitcoin (BTCSegregated Witness (SegWit). A notícia foi revelada em um post no blog da empresa em 15 de abril.

SegWit é uma solução de escalabilidade para a rede Bitcoin, ativada no fim de 2017. Além de aumentar o tamanho do bloco, a Segwit move os dados de assinatura da "testemunha" para uma localização separada. Ela então resolve o que é conhecido como maleabilidade de transação, que é condutivo a soluções de segunda camada como a Lightning Network (LN).

Dizendo que a Gemini é a primeira grande exchange cripto a lançar suporte completo - em vez de parcial - a SegWit, o autor do post, Brian KimJohnson, escreve que a Gemini vai permitir endereços SegWit para serem usados tanto para depósitos quanto para saques de Bitcoin. A plataforma também lançou suporte para lotes de transação, ele relatou.

KimJohnson também escreve que a Gemini não tomou a decisão de ânimo leve e que a sua “escolha de usar endereços de SegWit nativos foi baseada em economia de espaço em bloco e preocupações com segurança”.

Seus argumentos a favor da SegWit ainda dizem que com sua segregação de assinaturas digitais dos dados de transação, as transações de Bitcoin pesando cerca de 30-40% menos, então estamos falando de menos 'espaço de bloco' na rede e redução da taxa de transação”.

O post finalmente ressalta que o suporte vai servir de base para soluções como a LN — uma solução de segunda camada para as limitações de escalabilidade do Bitcoin, que trabalha abrindo canais de pagamento entre usuários que mantém a maioria das transações off-chain.

Como noticiado anteriormente, a grande exchange cripto e serviço de carteiras Coinbase e sua plataforma de negociação profissional Global Digital Asset Exchange GDAX — agora conhecida como Coinbase Pro — lançaram suporte a SegWit para transações de bitcoin no começo de 2018.

Tanto a Coinbase Pro quando a Gemini recentemente incluíram um novo índice para 10 exchanges cripto da empresa de análise de dados cripto Messari. O índice, chamado “Real 10 Volumes,” foi criado em resposta às amplas preocupações quanto ao crescente volume de negociação fraudulento supostamente envolvendo exchanges não reguladas.