O administrador da exchange de criptomoedas hackeada e agora extinta Mt. Gox postou outra atualização sobre o longo processo de reembolso aos clientes da exchange.

Nobuaki Kobayashi, um advogado de Tóquio nomeado para atuar como curador da reabilitação civil para administrar os fundos imobiliarios de falência da Mt. Gox, anunciaram na quinta-feira que o Tribunal Distrital de Tóquio ordenou que “Não havia motivos para desaprovar o projeto de plano de reabilitação”. Conforme informado anteriormente, o plano foi arquivado em 15 de dezembro de 2020.

De acordo com o anúncio, o tribunal aprovou um cronograma do processo de reembolso que inclui uma votação dos credores sobre o plano de reembolso proposto. Como parte do processo, o administrador determinará inicialmente os credores com direito a voto em 24 de março. Após o prazo de votação em 8 de outubro, os credores participarão de uma reunião sobre a resolução do plano de compensação em 20 de outubro.

Os credores terão três opções para proceder à votação do projeto de plano de remuneração, incluindo votação online, votação por escrito e votação presencial no dia da assembleia de credores. Os credores selecionados serão solicitados a escolher um desses métodos, escreveu Kobayashi.

Fundada em 2010, A Mt. Gox já foi a maior exchange de Bitcoin (BTC) do mundo, supostamente administrando até 80% dos volumes globais de trading de BTC. A exchange sofreu uma série de hacks devastadores, perdendo um total de 1,35 milhão de BTC em dois incidentes em 2011 e 2014.

Após o segundo hack, Kobayashi foi nomeado para supervisionar o processo de reembolso civil para indenizar as 24.000 vítimas de hack do Mt. Gox. Segundo relatos, há cerca de US$ 630 milhões e 150.000 BTC no fundo de falência à espera de ser distribuída aos seus legítimos proprietários. Apesar da operação de reembolso ter sido iniciada anos atrás, os credores ainda não foram reembolsados, após vários atrasos.

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