Negociado em torno de US$ 84,7 mil (+0,8%) na manhã desta quinta-feira (17), o Bitcoin (BTC) dava sinais de consolidação para uma pernada de alta no curto prazo segundo avaliação dos especialistas em criptomoedas Ali Martinez, Michaël van de Poppe e Matt Hougan.
No X, Martinez se apoiou no Indicador Sequencial Tom DeMark (TD), que explora o comportamento de preço a partir de nove a 13 velas anteriores.
“O TD Sequential acaba de emitir um sinal de compra no gráfico semanal do #Bitcoin $BTC . Um fechamento sustentado acima de US$ 86.000 pode abrir caminho para US$ 90.000 ou até US$ 95.000”, disse.
The TD Sequential just flashed a buy signal on the #Bitcoin $BTC weekly chart. A sustained close above $86,000 could open the door to $90,000 or even $95,000. pic.twitter.com/CGlsyB8J6K
— Ali (@ali_charts) April 17, 2025
Van de Poppe também sinalizou que a faixa atual de consolidação pode habilitar o BTC para um rali no curto prazo ao salientar que:
“O #Bitcoin está preso na faixa final. Outro teste de US$ 87 mil e provavelmente romperemos para cima, atingindo uma nova máxima histórica”.
#Bitcoin is stuck in the final range.
— Michaël van de Poppe (@CryptoMichNL) April 15, 2025
Another test of $87K and we'll likely break upwards to the rally of a new ATH. pic.twitter.com/cA5E1Gedrq
O otimismo de Matt Hougan está calcado no aumento de oferta em razão da entrada de capital institucional. Em entrevista ao canal Unchained no YouTube esta semana, o CIO da gestora de criptomoedas Bitwise destacou que “o novo suprimento de Bitcoin é de 165.000 Bitcoins. No ano passado, fundos negociados em bolsa (ETFs) compraram meio milhão de Bitcoins, empresas compraram 350.000 Bitcoins”.
Na avaliação do executivo, “há muito mais demanda estrutural por Bitcoin do que oferta nova. E isso significa que os detentores atuais precisam vender”.
“Vimos detentores atuais venderem a US$ 72.000 de março a novembro, antes de subirmos para US$ 100.000. Digo US$ 200.000 e não US$ 162.351 porque acho que esse é o próximo nível em que os detentores atuais estarão dispostos a vender. Porque são humanos com comportamentos específicos e é um número redondo e interessante”, explicou.
Ele acrescentou que, após a estabilização da macroeconomia, abalada pelo tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “esse descompasso fundamental entre demanda e oferta forçará o Bitcoin a subir cada vez mais, até que consigamos liberá-lo dos detentores atuais”.
“Talvez eles o liberem a US$ 150.000, mas não tenho certeza. Acho que pode chegar a US$ 200.000 até o final deste ano”, emendou.
Hougan disse ainda que acredita na compra de milhares de Bitcoin pela criação de reservas de BTC dos governos em 2026 e aumento crescente da participação de empresas.
No radar dos investidores também estão as duas criptomoedas que se preparam para golpear os ursos e iniciar rali, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.