A adesão de empresas ao universo das criptomoedas tem se tornado cada vez maior e também cada vez menos ligada ao Bitcoin (BTC) ou a criptos apenas como meio de pagamentos.

Nesta esteira de adoção a DMCard, grupo de produtos financeiros voltados para a concessão de crédito, anunciou a compra da criptomoeda MCO2, da brasileira MOSS, para fazer a compensação de 100% das emissões de carbono das atividades administrativas de 2021.

Desta forma, com a comprar, cerca de 3.967 árvores da floresta amazônica serão preservadas.  Cada criptoativo corresponde a uma tonelada de gás carbônico que deixa de ser emitida na atmosfera em projetos de conservação da Amazônia. Os tokens comprados pela DMCard beneficiarão todos os projetos Agrocortex, Ituxi, Santa Maria e Madre de Dios.

Esse cálculo é feito a partir de um diagnóstico do resultado direto e indireto das emissões de gases de efeito estufa das operações de uma companhia (consumo de energia elétrica, geração de vapor, calor ou refrigeração, por exemplo), avaliadas de acordo com o GHG Protocol (Greenhouse Gas Control) e seguindo determinações do Protocolo de Kyoto.

No caso da DMCard, o diagnóstico realizado pela Moss sobre o impacto ambiental das atividades administrativas da empresa, que levou em consideração índices de consumo e emissão nacionais, revelou que foram emitidas 632 toneladas de CO2e.

“A Moss criou uma tecnologia que permitiu democratizar o acesso ao crédito de carbono tanto para empresas como para pessoas com consciência ecológica. Nunca foi tão fácil e seguro investir em projetos de preservação na Amazônia. Parcerias como essa fortalecem o propósito da Moss de combater o desmatamento e gerar impacto socioambiental positivo”, comenta Luis Adaime, fundador e CEO da Moss.

Gigante da construção adere ao metaverso

Outra grande empresa que aderiu a soluções tecnológicas popularizadas pelas criptomoedas foi a Roca Brasil Cerámica, gigante do setor de construção civil com suas marcas Roca Cerámica e Incepa, que irá apresentar todos os seus lançamentos em uma plataforma de metaverso.

“Como resposta para esse período pandêmico que seguimos atravessando, construímos uma plataforma exclusiva e personalizada, capaz de abrigar mais de 3 mil pessoas, simultaneamente, para a realização de nossa Avant Première, em um evento disruptivo e imersivo”, afirma Christie Schulka, Marketing Manager da Roca Brasil Cerámica.

Todo o processo criativo começou em julho de 2021, com início do desenvolvimento em agosto do mesmo ano, até que a plataforma estivesse pronta para a aplicação, em janeiro de 2022.

“Somos a primeira empresa do setor da construção civil no mundo a apostar em uma estrutura desse porte e acreditamos que os resultados serão muito positivos”, afiança.

Todos os lançamentos das marcas Roca Cerámica e Incepa ganharam sua reprodução no metaverso, de forma fiel às cores e texturas. Os espaços, chamados Casa Incepa e Galeria Roca, simulam um showroom virtual

“Pela robustez da plataforma, que foi criada por duas empresas que atuaram na programação e modelagem, bem como a construção do conceito criativo do metaverso, nossa expectativa é que os clientes transitem nesse ambiente virtual por cerca de 4 horas diárias”, afirma a Marketing Manager.

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