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Comerciantes de Juiz de Fora (MG) investem em tecnologia para receber pagamentos em Bitcoin

Comerciantes da cidade mineira de Juiz de Fora estão investindo em tecnologia para passar a aceitar pagamentos e fazer transações usando Bitcoin.

Comerciantes de Juiz de Fora (MG) investem em tecnologia para receber pagamentos em Bitcoin
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Comerciantes da cidade miniera de Juiz de Fora estão investindo em tecnologia para passar a aceitar pagamentos e fazer transações usando Bitcoin (BTC). A notícia é do jornal da afiliada regional da Rede Globo, o MGTV.

Segundo a matéria, academias, bares e restaurantes estão investindo para oferecer aos clientes a possibilidade de pagar por serviços e produtos usando a maior criptomoeda.

Uma dona de estúdio de pilates, Roberta Braz, foi convencida pela irmã, Talita, que é investidora de BTC desde 2016, a aceitar a criptomoeda. Ela disse que ficou assustada com a facilidade de adoção:

"Fiquei preocupada com a facilidade. Porquê para abrir uma conta você não previsa pagar nada, você abre a conta, baixa o aplicativo e as transações são gratuitas. Então estavam me oferecendo um serviço totalmente gratuito e eu ainda ia ganhar com isso. Essa foi minha maior preocupação."

Tarcísio Fagundes, analista do Sebrae, destaca as vantagens da adoção de criptomoedas em pagamentos:

"A partir do momento que você ganha tempo e tem uma moeda virtual, que ao mesmo tempo é um investimento para a pessoa física, o comerciante vai querer trabalhar com essa moeda."

A matéria também chama atenção para a volatilidade do Bitcoin e como o retorno sobre o investimento não é garantido. Em outro bar, o gerente Victor Fernandes de Almeida diz preferir resgatar as criptomoedas em reais para não correr riscos com a volatilidade:

"Hoje ele tá US$ 9.000, amanhã ele pode estar US$ 3.000 e outro dia US$ 15.000. Então a gente prefere resgatar no mesmo dia." 

A adoção de criptomoedas para pagamentos no Brasil ainda tem pouca inserção no setor do varejo, com algumas empresa investindo em máquinas de pagamento para o setor. 

Em outubro, supermercados do Brasil reuniram-se em São Paulo debater uso da tecnologia por trás das criptos, a blockchain, para a cadeia de produção.

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