A Wibx, uma criptomoeda brasileira destinada a funcionar como token nativo na plataforma Wiboo começou a ser negociada oficialmente na exchange CoinBene, empresa com sede em Cingapura mas com ampla atuação no Brasil. As negociações começaram em 28 de fevereiro.

Lançada há um ano, a WiBX começou como um utility token (fração digital de ativos que pode ser utilizada, por exemplo, para a prestação de serviços) que facilita trocas por produtos, serviço, entre outros e ganhou ampla repercussão no mercado nacional quando conquistou o apoio da exchange Mercado Bitcoin, uma das principais exchanges do Brasil. No entanto, apesar do apoio  o MB não listou o token como havia prometido no final de 2019.

Inicialmente o projeto da WiBX era ser um programa de recompensas, similar a Smiles e Multiplus. Mas o sócio-fundador, Pedro Alexandre, começou a estudar blockchain e encontrou uma alternativa nas criptomoedas e criou um ICO para o criptoativo em 2018. Todo o projeto foi desenvolvido por uma empresa de São José dos Campos ligada ao ITA.

Inicialmente, a ICO da WiBX teve 12 bilhões de unidades da moeda. Atualmente há 1,5 bilhão em circulação. Até o primeiro trimestre de 2020, a companhia espera ter entre 3 e 4 bilhões de WiBX.

A Wibx declara que possui uma parceria com o Allianz Parque (WTorre), Camisaria Colombo, patrocinador e moeda do Pan Americano Master de 2020 no Rio de Janeiro, Movida e Editora Três, além de pelo menos 5 mil pequenos comerciantes que estariam usando a plataforma da empresa, segundo relata a Wibx.

Para a próxima fase da plataforma, os desenvolvedores alegam que trabalharam com adquirentes, pagamento por aproximação, biometria, app para iOS e o lançamento do aplicativo WiBX Go com gamificação para mais engajamento entre marcas e consumidores.

“Ele funcionará para caçar moedas e para empresas oferecerem uma promoção e relacionamento da marca. A marca vai definir quantos moedas será possível usar para trocar por produto. Muito similar ao Pokémon Go”., relata.

Contudo, a próxima fase do projeto pretende construir parcerias com adquirentes. O intuito é aumentar a presença da moeda no comércio de rua: “Fechamos com o Pitaia Bank para liquidar operação de pessoa jurídica. Ou seja, se ele (comerciante) tiver uma conta no Pitaia, pode trocar por dinheiro na hora. A ideia é levar o WiBX para a boca do caixa e do comércio”, completou o empresa.

Segundo um comunicado compartilhado com o Cointelegraph, com a WiBX, o usuário realiza compra nos estabelecimentos que aceitam o token como forma alternativa de pagamento. Além disso, pode ser trocado por produtos e serviços na Store WiBX.

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