A Coinbase, a maior exchange de criptomoedas dos EUA e uma das maiores do mundo, anunciou sua chegada oficial ao Brasil por meio da implantação de um hub de talentos tecnológicos. O Brasil será a sede do hub da exchange na América Latina.

Segundo informou a exchange ao Cointelegraph, a equipe de engenharia da Coinbase pretende usar o hub do Brasil para desenvolver produtos e soluções para clientes sul-americanos, apoiando os esforços de expansão internacional da Coinbase.

A equipe da Coinbase Brasil é liderada por Marcello Azambuja, Diretor de Engenharia e Tecnologia. Antes de ingressar na Coinbase, Marcello atuou como Diretor Global de Engenharia da Uber.

“O Brasil é um importante centro de tecnologia para a expansão global da Coinbase, por isso precisamos de uma equipe global de engenharia que reflita nosso objetivo de aumentar a liberdade econômica em todo o mundo. A criptomoeda é uma ótima oportunidade para fornecer acesso de maneira eficiente e transparente ao capital. Acreditamos que alguns dos melhores talentos de engenharia estão na América Latina e estamos animados para crescer no Brasil”, diz Marcello Azambuja.

Para construir um hub de tecnologia de ponta que apoiará a expansão da Coinbase na América Latina, 130 funções estão disponíveis inicialmente. A Coinbase oferece salários e benefícios competitivos, além de um ambiente de trabalho totalmente remoto.

 “A América Latina é estratégica para o desenvolvimento global da Coinbase, e decidimos iniciar o hub de engenharia no Brasil porque a empresa acredita na qualidade do pool de talentos do país”, diz Carolina Verdelho, Gerente Sênior de Recrutamento de Engenharia da Coinbase.

As vagas disponíveis podem ser consultadas no portal

Regulamentação

Recentemente a exchange propôs o uso de criptomoedas para ajudar a garantir o cumprimento das sanções econômicas impostas a Rússia pela invasão na Ucrânia. A proposta destaca a facilidade de lavagem e evasão de sanções de moedas fiduciárias possibilitadas pelas infraestruturas financeiras tradicionais.

Escrito pelo diretor jurídico da Coinbase, Paul Grewal, o blog fala sobre a crescente gama de sanções globais impostas em meio ao conflito Rússia-Ucrânia. A exchange de criptomoedas apoiou a decisão do governo de impor sanções a indivíduos e territórios, destacando sua importância em “promover a segurança nacional e impedir agressões ilegais”.

Grewal ressalta que, apesar das sanções impostas pelos governos ao longo dos anos, a lavagem de moeda fiduciária por meio de instituições financeiras tradicionais continua sendo o método mais procurado para escapar de sanções.

“Ao fazer transações através de empresas de fachada, incorporar em paraísos fiscais conhecidos e alavancar estruturas de propriedade opacas, os malfeitores continuam a usar moeda fiduciária para obscurecer suas movimentações de fundos.”

Por outro lado, Grewal argumentou que as transações de ativos digitais são inerentemente públicas, rastreáveis ​​e permanentes – um recurso importante que pode ser aproveitado pelas autoridades governamentais para detectar e impedir a evasão.

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