Uma nova exchange de criptomoedas global deve começar a operar no Brasil em breve. Trata-se da Bumba, sediada nos Emirados Árabes Unidos (EAU).
A informação foi divulgada nesta segunda-feira (2) pelo Valor, explicando que o nome é uma alusão ao “Bumba Meu Boi”, figura do folclore brasileiro, que morre e ressuscita. O que também ocorre com os touros das criptomoedas durante o bull market.
De acordo com a publicação, a associação entre o Bumba Meu Boi e os touros, que rendeu o nome da exchange, foi uma ideia do CEO e fundador da plataforma de negociações, o britânico David Miller, que é casado com uma brasileira.
A Bumba, acrescentou a publicação, chega ao país com uma série de certificações, já que a exchange tenta provar que é mais segura que as concorrentes, a fim de atrair investidores.
Segundo a empresa, isso é o que justifica o número menor de pares de negociação, cerca de 30. Por outro lado, a Bumba ocupa o topo do ranking, com rating AAA em solvência, na CER.live, que é uma plataforma de certificação de segurança de ativos digitais que utiliza mais de 18 indicadores para avaliar a segurança.
Miler também destacou outras certificações, como a CCSS nível 3, o mais alto no quesito custódia, e o padrão ISO 27,001 de sistema de gestão de segurança da informação.
O britânico disse ainda que a Bumba chega ao país com arcabouço de segurança multicamadas, envolvendo detecção de ameaçãs por meio de inteligência artificial (IA), arquitetura zero-trust e compliance focado na regulamentação.
Segundo ele, o foco em cibersegurança e na conformidade regulatória deve atrair investidores nacionais para a plataforma. Porque, embora a adoção de criptomoedas seja alta no Brasil, o mercado nacional é muito competitivo, pela guerra de taxas. O que pode elevar o risco pela concentração nessas exchanges e provocar evasão de investidores mais preocupados com a segurança, na avaliação de Miler.
O CEO revelou que a Bumba tem entre seus principais objetivos atrair tokens de ativos do mundo real (RWAs) regulamentados e que a exchange começou a ser estruturada em 2021, sendo oficialmente lançada este ano.
Em outra frente, o BTG Pactual aumentou suas posições em um token DeFi para alavancar ganhos com integração de stablecoins às finanças globais, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.