A startup brasileira, Privacy Tools, anunciou o lançamento de uma plataforma em blockchain que pretende criar um "passaporte da imunidade" que ajudaria as pessoas e governos a desenvolver estratégias para 'acabar' com o isolamento social e retomar a atividade econômica.
Para atender seu objetivo a plataforma pretende registrar as pessoas que já contraíram o coronavírus e conseguiram se recuperar. No sistema o usuário responde a um questionário e fornece alguns dados para comprovar que contraiu a doença e conseguiu superar os sintomas.
Tendo se recuperado do vírus as pessoas com o "Passaporte da Imunidade" poderiam retornar suas atividades sociais e econômicas. A plataforma também ajudaria governo a identificar os casos no país.
“A PrivacyTools entende que é fundamental respeitar a privacidade, mesmo enquanto ainda não temos a LGPD em vigor no nosso país, e oferece através de certificação digital e registro em blockchain a comprovação de imunidade pessoal, que pode ser verificada em qualquer lugar do mundo sem expor dados pessoais e muito menos dados sensíveis do indivíduo”, disse a startup
No entanto, organizações de saúde em todo o mundo ainda não garantem 100% que uma pessoa infectada pelo coronavírus, uma vez curada, não possa contrair o vírus novamente. Mais de 160 casos de pessoas que teriam contraído o coronavírus pela segunda vez estão sendo analisados na Coreia do Sul para verificar se realmente houve uma segunda contaminação ou se os resultados iniciais estavam equivocados.
Uma iniciativa similar a da startup brasileira vem sendo desenvolvida pela Oracle em parceria com a Vottun, uma empresa especializada em certificação e rastreabilidade de dados na blockchain. A tecnologia está sendo lançada atualmente na Espanha em conjunto com a PwC. Nos Estados Unidos, a Vottun relata que já “teve breves conversas” com o CDC e o Dr. Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas.
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