A startup brasileira Housi, pioneira em opções de moradia flexível e aluguel de imóveis por assinatura, criou um prédio virtual no metaverso Decentraland (MANA), onde os usuários poderão vivenciar a experiência de morar em ambientes virtuais que replicam a realidade física.

O "Housi do Futuro" é uma espécie de showroom totalmente tecnológico que foi montado no lobby do prédio da empresa, na Rua Bela Cintra, 1425, em São Paulo. O ambiente é todo revestido por telas de LED, através das quais os visitantes poderão criar seus próprios avatares para interagir com o espaço virtual da empresa no metaverso Decentraland.

Toda a praticidade de ter serviços na palma da mão em um modelo de moradia flexível e 100% digital que conecta pessoas com experiências, agora estará disponível no universo virtual, a partir do AppSpace da Housi.

Todos os serviços oferecidos pela Housi podem ser acessados através do aplicativo para dispositivos móveis AppSpace. De acordo com Alexandre Frankel, CEO da Housi, a abertura de um espaço no metaverso trata-se de um novo passo no processo de digitalização e flexibilização dos serviços da empresa:

“A essência da Housi é inovadora e disruptiva. O nosso pontapé inicial nesse universo foi quando apresentamos o primeiro empreendimento conectado à tokenização. Agora, com o Metaverso poderemos atender nossos clientes em qualquer lugar. Imagina estar em uma Housi de outro estado participando de um evento no Metaverso, e o melhor, em tempo real”.

A imersão no apartamento futurista vai apresentar aos visitantes uma projeção do como poderá ser a vida em um futuro próximo. Em um quarto totalmente branco, mobiliado apenas com uma cama, um computador e telas de LED, os visitantes poderão vivenciar diversas experiências digitais ampliando o espaço físico através da realidade virtual.

Segundo Frankel, a ideia é que os visitantes se sintam como parte de um episódio de "Black Mirror", a popular série da Netflix, porém sem os elementos distópicos e perturbadores que assombram os personagens de um dos maiores sucessos recentes da ficção científica:

"Queremos continuar com o nosso propósito de conectar pessoas com experiências inovadoras e agora faremos isso também na Web 3.0. A ideia é mostrar a Housi no Futuro. As pessoas poderão morar de Housi para vivenciar a vida no universo paralelo. É como se fosse o quarto do Black Mirror, será o nosso Housi Pink Mirror”. 

No lobby do prédio, estão concentrados todos os serviços que a Housi oferece aos moradores de seus imóveis: lavanderia, academia, mercadinho, adega de vinhos, área Pet, farmácia e café 24 horas.

No térreo, os visitantes encontrarão obras de arte produzidas sob encomenda pelo artista Beto Gatti retratando variações do mascote da empresa, o urso Otto. As obras estarão disponíveis para venda em versões em NFTs.

Além da versão digital das obras, esses NFTs desbloquearão o acesso a benefícios exclusivos a seus detentores no futuro, como: encontros com influenciadores, jantares com celebridades e acesso a festas VIPs em empreendimentos da Housi.

Os espaços de coworking que fazem parte dos prédios da Housi poderão ser acessados em sua versão virtual no 3° andar. Por fim, o rooftop será um espaço comum para os usuários participarem de atividades interativas e comunitárias.

O calendário de atividades a serem realizadas neste espaço ainda será divulgado pela Housi, mas a ideia é que haja shows e eventos comunitários, como happy hours, desafios de caça ao tesouro, visitas guiadas a novos empreendimentos e palestras.

Todos os eventos serão realizados simultaneamente no metaverso e nos empreendimentos da Housi, conectando moradores e visitantes tanto no ambiente físico quanto no digital.

O lançamento do espaço da Housi no metaverso acontecerá na próxima quarta-feira, 18, no prédio da Bela Cintra, para os moradores de São Paulo, em paralelo, no prédio da Housi em Decentraland, acessível a visitantes de todas as partes do mundo.

Conforme noticiou o Cointelegraph Brasil recentemente, a transição para um estilo de vida híbrido, dividido entre o mundo real e os ambientes virtuais, já começa a levantar debates jurídicos sobre leis que deverão ser criadas para aplicação exclusiva no metaverso.

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