A empresa brasileira Parfin, que atua no mercado de ativos digitais e integra as soluções de privacidade testadas pela Drex, foi selecionada pela Mastercard para o programa ‘Start Path Blockchain and Digital Assets’, cujo objetivo é impulsionar experiências de usuário mundialmente e expandir casos de uso que demonstrem o poder da tecnologia blockchain.
Iniciando a próxima geração de inovadores em pagamentos baseados em blockchain, o programa Start Path blockchain digital assets inclui cinco startups de todo o mundo.
“À medida que os ativos digitais se tornam cada vez mais mainstream, a Mastercard está aproveitando oportunidades para apoiar e colaborar com startups para construir o futuro da inovação em blockchain e ativos digitais através do programa de engajamento de startups Start Path," disse Sabrina Tharani, SVP de Programas Globais de Fintech na Mastercard.
Juntamente com outras startups de blockchain, ativos digitais e Web3 com alto potencial da França, Singapura, Estados Unidos e Bélgica, a Parfin faz parte do programa virtual de quatro meses da Mastercard, que oferece a oportunidade de explorar colaborações, treinamentos personalizados e acesso aos clientes e canais da gigante de pagamentos.
"Entendemos o potencial da tecnologia para transformar completamente o sistema financeiro global e estamos ansiosos para colaborar com outras startups com a mesma isão e com a Mastercard para explorar novos casos de uso," disse Marcos Viriato, CEO e cofundador da Parfin.
Viriato afirma que a Parfin foi desenvolvida para ajudar as instituições a transferirem facilmente seus negócios para trilhos da blockchain.
"Graças a décadas de experiência em finanças tradicionais (TradFi) e profunda expertise em ativos digitais e finanças descentralizadas (DeFi), a Parfin combina o melhor dos dois mundos para uma abordagem de finanças unificadas (UniFi) que conecta perfeitamente bancos e blockchain", afirmou.
Drex
Enquanto a Parfin avança globalmente com a Mastercard, no Brasil a empresa deve integrar a segunda fase de testes do Drex prevista para ocorrer até 2025.
O BC destacou que na segunda fase de testes, a infraestrutura criada para o Piloto com Tecnologia de Registro Distribuído (DLT) passará a testar a implementação de smart contracts criados e geridos por terceiros participantes da plataforma. Os participantes poderão criar e gerenciar serviços próprios e novos modelos de negócios, não se limitando mais a serviços criados pelo BC.
Nesta nova fase do Piloto Drex, será necessário avaliar diferentes casos de uso, sempre levando em conta os requerimentos de privacidade exigidos pela legislação em vigor. Serão incluídos no ambiente de testes ativos não regulados pelo BC. Para tanto, haverá necessidade de se assegurar a participação ativa de outros reguladores na plataforma Drex, em especial da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que já acompanha a evolução da moeda digital do Brasil.
Nas próximas semanas, o BC abrirá prazo para que os atuais participantes do Piloto do Drex apresentem propostas de casos de uso. As iniciativas selecionadas passarão a ser testadas a partir de julho.