Vicky Safra encabeça a lista dos 10 brasileiros mais ricos segundo o levantamento divulgado esta semana pela Forbes. Junto com a família, a viúva do fundador do Banco Safra, Joseph Safra, possui uma fortuna avaliada em US$ 16,7 bilhões. Ela também não está sozinha quando o assunto é investimento em empresas que se relacionam com criptomoedas, ainda que de maneira indireta. Nesse grupo aparecem, pelo menos, outros cinco magnatas do país que em algum momento já aportaram recursos em empresas ligadas ao ecossistema cripto.

No caso da empresária de origem grega, cuja fortuna tem origem na Síria, a relação de Vicky Safra com as criptomoedas pode ser considerada indireta, por meio do portal “O Especialista”, do Banco Safra, que lançou um curso de educação financeira abordando o Bitcoin (BTC) e outros ativos digitais, em abril do ano passado. 

A lista é composta também por quatro bilionários da empresa brasileira-estadunidense de investimento global 3G Capital, Jorge Paulo Lemann (US$ 15,8 bilhões), Marcel Hermannn Telles (US$ 10,6 bilhões), Carlos Alberto Sicupira (US$ 8,6 bilhões) e Alexandre Behring (US$ 5,2 bilhões). 

Em 2021 a 3G aportou US$ 24 milhões na Block, empresa de pagamentos digitais do ex-CEO do Twitter Jack Dorsey, que chegou a registrar US$ 1,5 bilhão de lucro no primeiro trimestre do ano passado. No último trimestre, no entanto, a 3G já havia saído de sua posição com os resultados pouco favoráveis da Block. 

Outro integrante da lista, Eduardo Saverin (US$ 10,2 bilhões), cofundador do Facebook ao lado de Mark Zuckerberg, também manifestou interesse pelas criptomoedas em 2020 por meio de sua agência de investimento B Capital. 

Na ocasião, a B Capital anunciou que estava em busca de startups e que estava disposta a desembolsar um montante de até US$ 820 milhões em investimentos, incluindo projetos em blockchain, Bitcoin e tokenização. De acordo com o site oficial da B Capital, figuram entre as apostas da investidora a empresa de Inteligência Artificial (IA) DataRobot e a plataforma de gestão de investimentos e riscos para criptomoedas FalconX.

Outro player brasileiro de peso que está de olho no mercado cripto é o BTG Pactual, que lançou o BTG Dol, primeira stablecoin lastreada em dólar de um banco no mundo, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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