O mercado de fundos de investimento com exposição em está cada vez mais acirrado no Brasil e uma nova empresa conseguiu aprovação na Comissão de Valores Mobiliários, CVM, para entrar no setor: a KPTL.
Assim a empresa, junto com a Vortex, conseguiram aprovação da autarquia para distribuir o "Bohr Arbitrage Cripto Fundo de Investimento Multimercado" que oferece exposição em criptomoedas.
O fundo é um dos mais 'novos' do Brasil e começou a ser distribuído somente no final do ano passado e atualmente está disponível na Toro, Necton e Vort, porém com investimento mínimo de R$ 10 mil.
"O Fundo Bohr cria valor graças a estratégias que exploram ineficiências do mercado e que estão ligadas a alta volatilidade dos criptoativos, com baixa exposição e correlação ao mercado. Isso se dá em parte pela própria natureza dos criptoativos, que não tem um valor fundamental, o que faz com que seu preço dependa muito da oferta e da demanda", declarou recentemente Renato Ramalho, CEO da KPTL.
Arbitragem
Além disso Ramalho destaca que este paradigma não deve mudar em 2021 e que a volatilidade do mercado deve continuar muito elevada, possibilitando oportunidades de ganhos e geração de valor.
"Para o fundo, isso significa uma performance alinhada com 2020, com índice Sharpe próximo de 3, com volatilidade controlada (cerca de 12% no fundo "master" offshore), e retornos acima de 20% em dólar”, finaliza.
Diferente dos demais fundos com exposição em criptoativos no Brasil, o Bohr não tem uma posição fixa em criptomoedas mas trabalha com oportunidades de trade e arbitragens.
"Utilizamos fórmulas matemáticas para capturar padrões de comportamento e oportunidades de arbitragem A carteira de negociação resultante consiste em posições compradas e vendidas nas criptomoedas mais líquidas e seus derivativos. Não temos opiniões fundamentais sobre nenhuma moeda", destaca o fundo.
Atualmente o fundo conta com 16 cotistas e teve um Patrimônio Liquido em janeiro de pouco mais de R$ 676 mil. O Bohr também tem taxa de administração de 2% e taxa de performance de 20% acima do CDI.
Confira a rentabilidade dos fundos de investimento com exposição em criptoativos no Brasil
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