Uma pesquisa realizada pela Forex Suggest apontou que o Brasil é um dos 10 países do mundo com o maior número de investidoras em criptomoedas. Segundo o levantamento as mulheres que compram criptoativos no Brasil tornam o país o oitavo no mundo com maior número de mulheres no mercado de criptomoedas.

"O Brasil tem a 8ª maior porcentagem de sua população feminina possuindo criptomoeda em 6,63%, representando mais de 7 milhões de mulheres envolvidas em cripto no país. Com três dos dez principais países da nossa lista na América do Sul, fica claro que o continente é um ponto de acesso para a posse feminina de criptomoedas", destacou o estudo.

Segundo a empresa, embora tenhamos visto que ainda há muito espaço para melhorias em termos de inclusão feminina em empresas cripto, o número de mulheres influentes discutindo o assunto mostra que há muitas mulheres interessadas em criptomoeda.

De acordo com a pesquisa, o Vietnã é o país com o maior número de proprietários de criptomoedas masculinos e femininos, com 47% sendo do sexo feminino em comparação com 53% do sexo masculino.

"É uma diferença de apenas 6 pontos percentuais, mostrando que o acesso feminino às moedas digitais está sendo apoiado pela cultura local. De fato, no Relatório Global de Diferença de Gênero de 2022 do Fórum Econômico Mundial, o Vietnã obteve a maior pontuação quando se trata de participação e oportunidade econômica, o que é refletido pela alta participação de mulheres na economia dos criptoativos", destaca o relatório.

Ocupando o primeiro lugar na América Latina, em relação ao número de mulheres investindo em criptomoeda, e o terceiro globalmente, está a Colômbia, com as mulheres representando 42% do total de proprietários de criptomoedas no país.

"A Colômbia é uma economia em desenvolvimento onde o trabalho costuma ser mais escasso e mal remunerado do que nos países desenvolvidos, e os papéis tradicionais de gênero são mais proeminentes, sendo os homens geralmente os provedores da família. A alta proporção de mulheres em criptomoedas sugere que elas estão usando cripto como meio de obter renda adicional onde a economia ou cultura local oferece poucas oportunidades para as mulheres terem sucesso", apontou o relatório.