Bob Burnquist anunciou na última quarta-feira (12) uma parceria com a grife de moda brasileira Reserva para a venda de shapes (pranchas de skate) pintados à mão pelo skatista brasileiro e atrelados às suas respectivas versões em tokens não fungíveis (NFTs). O lançamento ocorre durante o NFT Brasil, evento que acontece entre os dias 2 e 4 de junho no Parque Ibirapuera, em São Paulo (SP).
“Estamos lançando um projeto com os Pistol Birds da Reserva e cada NFT será uma arte única minha. Muita arte em shape. Teremos uma exposição imersiva e muito bacana que será lançada em primeira mão no NFT Brasil”, disse.
Burnquist, que revelou ter se tornado o mais novo sócio do NFT Brasil, acrescentou que os NFTs são versáteis e que, por isso, podem ser utilizados em diversas áreas, em infinitas formas, por pessoas físicas e empresas.
“Um exemplo é gerir comunidades com a governança baseada em tokens. Essas novas tecnologias são um caminho sem volta. E além de ser muito bacana, tem tudo a ver com tudo que eu estou fazendo, tudo que o mercado e todos estão fazendo. Queremos expandir, levar cada vez mais informação de qualidade para todos”, explicou.
Calcado no conceito “figital”, no caso a união entre as peças físicas dos shapes personalizados assinados pelo atleta e suas respectivas versões digitais, em NFTs, o projeto pode ser considerado fruto da imersão de Bob no mundo das criptomoedas.
O que aconteceu, segundo o skatista 10 vezes campeão mundial e 30 vezes medalhista no X-Game, quando um amigo recomendou um investimento em Bitcoin (BTC). O que teria despertado a curiosidade de Burnquist para a tecnologia blockchain ao verificar a lucratividade de seu aporte, na ocasião.
De lá pra cá, ele garante que estudou a fundo a tecnologia até o ponto de lançar uma coleção de NFTs com momentos inéditos de sua carreira.
“Os NFTs têm o potencial de revolucionar a forma como valorizamos e comercializamos conteúdo digital. Com a sua capacidade de criar autenticidade e valor em ativos digitais, a tecnologia têm um futuro promissor, tanto para artistas e criadores de conteúdo quanto para empresas e investidores em todo o mundo”, completou.
O Grupo Reserva, por sua vez, também possui bagagem quando o assunto é o envolvimento com a tecnologia disruptiva. Em abril do ano passado, por exemplo, a Reserva anunciou a criação de uma célula de pesquisa blockchain para estudar aplicações da tecnologia na moda e outros negócios da empresa, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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