As suposas pirâmides financeiras de Embu das Artes, Luque Investimentos; B&C Operações Ltda-ME; STM Operações & Investimentos; Classe A Investimentos e Hibridos Club Consultoria e Gestão Financeira Ltda estão na mira da Justiça, embora já tenham encerrado operações, conforme levantamento feito pelo Cointelegraph.
Segundo o levantamento as empresas lesaram milhares de pessoas não só na cidade paulista em em diversos pontos do Brasil prometendo retornos acima de 30% por meio de operações com Bitcoin e criptomoedas. Cada vez mais antigos clientes das supostas pirâmides têm procurado a Justiça em busca de receber seus valores investidos.
"A empresa STM Operações Investimentos, do Requerido, fechou suas portas e encerrou suas atividades sem dar qualquer esclarecimento ou prestar contas, deixando milhares de clientes prejudicados e endividados de diversas formas", segundo um dos processos acessados pelo Cointelegraph.
No entanto, apesar das determinações judiciais, segundo a apuração todos os supostos operadores destes esquemas encontra-se 'desaparecidos', indicando, provavelmente que estão escondidos para não serem acionados judicialmente ou responderem por crimes contra a economia popular.
Operadores da B&C Operações; da STM Operações & Investimentos; da Luque Investimentos (que supostamente estariam fora do Brasil); da Classe A e da Hibirdus, não são encontrados pela justiça que declara estarem em "lugar incerto e não sabido", portanto, podem ser condenados a revelia afinal não têm apresentado defesa nos processos judiciais abertos pelos ex-clientes.
A STM já vem sendo investigada pela polícia desde 2018 por conta de denúncias sobre as supostas fraudes executadas pela empreasa que deixou milhares de investidores sem receber. No ano passado a rede bandeirantes de televisão alertou sobre as possíveis fraudes com Bitcoin executadas pela Luque. Denunciada pelo Ministério Público o caso da Hibidrus chegou até o STJ.
Somente a Hibridus, segundo o Ministério Público, teria movimentado mais de R$ 1 bilhão antes de encerrar operações e ter seus operadores 'desaparecidos". Em todos os casos de Embu das Artes, a runia dos investidores ficou evidente quando as supostas pirâmides começaram a atrasar saques, em sua maioria alegando problemas operacionais.
Sem resolução e sem saber o paradeiro dos supostos golpistas os ex-investidores amargam as perdas milionárias. Há casos de pessoas que investiram mais de R$ 200 mil nos supostos esquemas.
Como reportou o Cointelegraph, a Unick Forex, que havia afirmado ter mudado seu nome para Unick Academy, anunciou, em um vídeo em seu novo canal oficial no Youtube, que não vai parar suas atividade e que isso nunca irá acontecer, ignorando totalmente os avisos da Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) que declarou que a empresa não têm altorização para oferecer serviços no Brasil.