Resumo da notícia
.BTC sobe 3% e ultrapassa US$ 111 mil, com impulso técnico e político.
Instituições acumulam Bitcoin enquanto o varejo realiza lucros e reduz alavancagem.
Perdão de Trump a CZ melhora o humor do mercado e renova otimismo regulatório.
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Preço do Bitcoin ao Vivo
8h30
Marco Aurélio Moreira, CIO Vault Capital
Tecnicamente, enquanto o preço se mantiver acima dos US$ 110 mil, o ativo mantém a chance de buscar os US$ 113.500 e, em caso de fechamento diário acima dessa faixa, abre-se espaço para avanço até os US$ 117 mil, com potencial de retomar o caminho em direção às máximas históricas.
Por outro lado, um fechamento abaixo dos US$ 110 mil reabre o risco de testar novamente os US$ 107 mil. A perda desse suporte poderia levar o preço a regiões mais baixas, como US$ 104 mil, e, em um cenário de maior pressão vendedora, até a faixa de US$ 101 mil a US$ 98.500, onde há concentração de liquidez e base de custo de curto prazo.
Tudo indica que o resultado do CPI será o divisor de águas. O dado poderá renovar o apetite por risco, caso mostre desaceleração inflacionária, ou provocar uma realização mais ampla, se vier acima do esperado.
7h00
André Franco
Os mercados asiáticos avançaram nesta sexta-feira, impulsionados por lucros fortes da Intel e expectativas positivas para a reunião entre Donald Trump e Xi Jinping. O dólar se manteve estável, o ouro subiu 0,3% para US$ 4.138.
Ja o Bitcoin, cotado em aproximadamente US$ 110.500, tem uma expectativa de curto prazo levemente positiva. O otimismo com a retomada das negociações comerciais EUA–China e a força dos mercados globais aumentam o apetite por risco, sustentando criptoativos.
Contudo, a proximidade da reunião e o prazo para novas tarifas mantêm o mercado vulnerável a reversões rápidas. O BTC tende a oscilar entre US$ 108.000–112.000, com viés altista se o sentimento pró-risco persistir.
6h30
O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta sexta-feira, 24/10/2025, está cotado em R$ 599.173,95. O preço do BTC subiu quase 3% voltando para US$ 111 mil, no entanto, tensões políticas entre EUA, China, Rússia e Canadá, indicam que a alta pode ser apenas um ‘pulo de gato morto’ e a tendência é o BTC recuar novamente na medida em que a macroeconomia aumenta seu temor e foge de ativos de risco.
Por que o preço do BTC subiu hoje?
O movimento surpreendeu parte do mercado, que esperava uma semana mais estável após a volatilidade recente. No entanto, a combinação de fatores técnicos, institucionais e políticos ajudou a impulsionar o preço.
Entre os principais motores da alta estão a pressão sobre vendidos nos derivativos, a acumulação de grandes carteiras e um novo clima de otimismo regulatório depois do perdão presidencial concedido por Donald Trump ao fundador da Binance, Changpeng Zhao (CZ).
Nesta sexta-feira, cerca de US$ 5,1 bilhões em opções de Bitcoin expiraram, gerando um efeito de “short squeeze” que forçou vendedores a recomprar posições. O preço se manteve acima de US$ 108 mil, o que aumentou a pressão sobre contratos vendidos e abriu espaço para a alta até US$ 111 mil.
O mercado de opções também mostrou um dado importante: o interesse aberto em preços acima de US$ 120 mil passou de US$ 2 bilhões, o que demonstra confiança dos compradores. Mesmo com a redução de 4,9% no volume de futuros alavancados, o movimento indica posicionamento mais saudável e menos arriscado.
Analistas destacam que, se o índice de preços ao consumidor (CPI), que será divulgado nesta sexta-feira, vier acima do esperado, o BTC pode enfrentar nova volatilidade, mas o suporte em US$ 108 mil parece sólido.
Baleias e fundos voltam a acumular Bitcoin
Os dados on-chain também mostram acúmulo consistente por parte das “baleias médias”, carteiras que possuem entre 100 e 1.000 BTC. Mesmo após liquidações de US$ 19 bilhões nas últimas semanas, esse grupo aumentou suas posições, somando um crescimento anualizado de mais de 900 mil BTC.
Apesar disso, a média móvel de 30 dias ainda mostra um leve recuo, o que indica cautela de curto prazo. Por outro lado, 67% do fornecimento total de Bitcoin permanece inativo há mais de um ano, sinal de confiança dos investidores de longo prazo.
No campo institucional, os ETFs de Bitcoin registraram entradas líquidas de US$ 20 milhões, enquanto os fundos de Ethereum viram saídas de US$ 128 milhões. O destaque foi o ETF da BlackRock (IBIT), que atraiu US$ 108 milhões em aportes, reforçando o interesse seletivo das grandes gestoras.
O perdão de Trump a CZ, fundador da Binance, também melhorou o humor do mercado. O gesto foi interpretado como sinal de políticas mais amigáveis às criptomoedas no novo governo republicano. Após o anúncio, o BNB subiu 4,4% e o Bitcoin avançou 2,1% em poucas horas.
Trump, que recentemente se declarou “o presidente pró-Bitcoin”, promete reduzir barreiras regulatórias e atrair empresas de cripto de volta aos Estados Unidos. Embora senadores democratas tenham criticado a medida, investidores enxergam um novo ciclo de diálogo entre governo e exchanges, algo que o setor aguardava há anos.
Esse otimismo regulatório vem se somar à narrativa de redução de risco político, o que pode atrair capital institucional ainda reticente. A expectativa é que a clareza nas regras e a aproximação com Wall Street sustentem o preço do BTC nas próximas semanas.
O índice de medo e ganância ainda está em 32 pontos, zona de cauteloso otimismo, o que sugere espaço para novas altas sem excesso de euforia.
A pergunta agora é se o BTC conseguirá se manter acima de US$ 110 mil até a divulgação dos dados de inflação. Caso os números mostrem pressão sobre os preços, o mercado pode reagir com realização de lucros perto da resistência em US$ 114 mil.
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Bitcoin análise técnica
A plataforma de análise Santiment destacou um pico de otimismo de varejo nas últimas três semanas, o segundo maior do mês. Segundo a empresa, o nível de FOMO (medo de ficar de fora) atingiu uma zona perigosa. Historicamente, quando o varejo mostra otimismo excessivo, o mercado costuma reagir de forma oposta.
Por outro lado, os dados também revelam que os fundos institucionais continuam comprando, sustentando o preço em um patamar elevado. A entrada de US$ 667 milhões em ETFs de Bitcoin na última semana mostra que o interesse institucional ainda cresce, mesmo com a indecisão dos traders menores.
O analista @Checkmatey observou uma divergência clara entre varejo e grandes carteiras. De acordo com ele, 231 carteiras com mais de 10 BTC aumentaram suas posições neste mês, enquanto 37 mil carteiras pequenas venderam. Esse comportamento cria um cenário clássico de acumulação institucional, que geralmente precede novas altas.
O preço médio dessas compras institucionais fica entre US$ 104 mil e US$ 110 mil, faixa que agora funciona como forte zona de suporte. Analistas veem essa concentração como um sinal otimista de longo prazo, indicando que grandes players estão construindo posição antes do próximo movimento direcional.
Mesmo com a pressão de venda dos pequenos investidores, o volume geral de liquidações caiu, e o interesse aberto em derivativos recuou 17% no mês, reduzindo a alavancagem e tornando o mercado mais estável.
Na análise gráfica, o Bitcoin enfrenta resistência em US$ 110,5 mil, ponto que tem limitado o avanço do preço nas últimas semanas. O analista @cryptoWZRD_ descreveu o atual momento como um “impasse técnico”, já que o BTC fecha abaixo dessa linha sem força para romper.
Se o preço superar US$ 115 mil, os traders esperam um movimento de alta acelerada, com possível busca pelo próximo alvo em US$ 120 mil. No entanto, se o BTC perder o suporte de US$ 104 mil, pode iniciar uma correção mais profunda, especialmente se o Federal Reserve mantiver o tom duro sobre juros.
Por enquanto, o mercado segue neutro, com foco nos fluxos de ETFs e no desempenho da média móvel de 30 dias, que está em US$ 113 mil. O ETF IBIT da BlackRock, por exemplo, registrou US$ 19,8 milhões em entradas apenas ontem, mesmo com o preço oscilando lateralmente.
Portanto, o preço do Bitcoin em 24 de outubro de 2025 é de R$ 599.173,95. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0016 BTC e R$ 1 compram 0,0000016 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 24 de outubro de 2025, são: Aster (ASTER), World Liberty Financial (WLFI) e Artificial Superintelligence Aliance (FET), com altas de 15%, 14% e 13% respectivamente.
Já as criptomoedas que etão registrando as maiores baixas no dia 24 de outubro de 2025, são: Tron (TRX), Nexo (NEXO) e Flare (FLR), com quedas de -3%, -1,08% e -1,07% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
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