Precificado em torno de US$ 27,9 mil (-0,77%) na tarde desta sexta-feira (7), o Bitcoin (BTC) acumulava alta de pouco menos de 42% em relação a um fundo de preço US$ 19,66 mil registrado no dia 10 de março, quando começavam a ganhar força as notícias do colapso de liquidez envolvendo os “bancos amigos das criptomoedas” nos EUA.
Entretanto, a teoria amplamente propalada por diversos analistas explicando a ascensão do preço da criptomoeda em razão da atração de investidores fugindo dos riscos inerentes à crise bancária nos EUA parece não ter sentido para o repórter de criptomoedas do New York Times David Yaffe, segundo o que escreveu o colunista em um artigo publicado no final de março.
Gráfico de 30 dias do par BTC/USD. Fonte: CoinMarketCap
Yaffe argumentou que, apesar do alarde, há poucos indicadores de que a falência dos bancos tenha gerado respaldo para o BTC ser visto como alternativa financeira. Segundo ele, o aumento de preço da criptomoeda teve mais a ver com o otimismo do capital de risco com a possibilidade de o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, interromper o aumento na taxa de juros por causa da insolvência dos bancos.
Outra justificativa apresentada pelo colunista diz respeito à migração de reservas de stablecoins dos traders para o Bitcoin após a crise. David Yaffe acrescentou que a ascensão do preço do Bitcoin também é resultado da baixa liquidez do mercado de criptomoedas e da volatilidade decorrente da facilidade e rapidez de negociação.
O analista ainda citou as considerações do CEO da Swan Bitcoin, Cory Klippsten, explicando que a empresa de serviços financeiros vivenciou uma onda de novos clientes querendo comprar Bitcoin como alternativa a manter dinheiro guardado em banco, após a deflagração da crise no setor. Em relação ao episódio, Klippsten disse ainda que “este é o melhor momento para o criptomarketing e a adoção do Bitcoin em sua história.”
Esta semana, especialistas em criptomoedas também apontaram quatro altcoins com chance de alta de até 57%, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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