O Bitcoin (BTC) veio ao mundo em 2009 criado por Satoshi Nakamoto e, em seus primódios, era restrito a um grupo de entusiastas de tecnologia e privacidade que viam o BTC muitas vezes apenas como uma grande ideia.

Porém, ao longo de sua história, o BTC foi rompendo barreiras, ganhando terreno e passou de uma 'ideia' para uma invenção que mudou a forma como os países pensam sua atuação financeira na nova economia digital.

Hoje o comércio de Bitcoin movimenta mais de US$ 31 bilhões por dia e, todo o mercado de criptomoedas que teve o BTC como seu grande propulsor movimenta mais de US$ 104 bilhões todo dia.

Além disso o Bitcoin ja é moeda oficial em um pais, El Salvador. Já integra o balanço de uma das principais empresas do mundo, a Tesla. Faz parte da carteira de ativos do homem mais rico do mundo, Elon Musk e, mais recentemente, ganhou o primeiro ETF da história dos EUA, a maior economia do planeta.

E agora, depois de todas estas conquistas, o que falta para o Bitcoin 'dominar o mundo'? Para responder esta pergunta e conferir o que esperar para o futuro do Bitcoin o Cointelegraph ouviu especialistas brasileiros no mercado cripto, confira:

Bernardo Schucman, vice-presidente sênior de operações de Data Center da CleanSpark

A próxima milestone a ser batida pelo Bitcoin vai ser o crescimento de Servicos financeiro oferecidos de maneira rápida e eficiente acoplados ao blockchain do Bitcoin. No médio prazo veremos o aumento de casos de uso no varejo e também em plataformas financeiros como o PayPal e Square.

Também teremos a implementação das wallets em perfis de rede social como visto no Twitter. Ainda espero um grande movimento de hold no Bitcoin uma vez que o preço do ativo continua desvalorizado."

Safiri Felix, diretor de Produtos e Parcerias da Transfero

A próxima barreira a ser quebrada é o patamar dos US$ 100 mil, o que parece cada vez mais ser apenas uma questão de tempo".

Lucas Schoch, CEO e fundador da Bitfy

O Bitcoin, após quebrar esses marcos importantes, deve seguir sendo visto como uma reserva de valor. Alguns pontos ainda trarão muita atenção ao criptoativo, como por exemplo: composição em grandes fundos de pensão e fazer parte da reserva de valor dos grandes países.

Os ETFs americanos possibilitam isso de maneira mais fluida. Nos próximos meses veremos esse tipo de evento

Jean Carbonera, CEO do AgroVantagens

A próxima barreira que o BTC deve quebrar é a queda do mito de que o Bitcoin é um instrumento eficiente para a lavagem de dinheiro. Quando as autoridades entenderem a tecnologia blockchain, se darão conta que a privacidade financeira trazida pelas criptomoedas garante, sim, a segurança dos usuários.

Porém, a liberdade de não precisar dos sistema financeiro para suas operações não os coloca à prova de rastreabilidade e de identificação pelas autoridades. Pelo contrário, em diversos crimes investigados que utilizaram criptomoedas para tentativa de lavagem de capitais, o principal montante recuperado foi justamente o que se encontrava em carteiras de Bitcoin

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