O mercado de criptomoedas respondia por um market cap de US$ 3,91 trilhões (+1,2%) na manhã desta quinta-feira (28). Na ocasião, o Bitcoin (BTC) orbitava US$ 113 mil (+1,7%) com dominância de mercado a 57,5%, sentimento de neutralidade dos investidores (45%) e a maioria das principais altcoins em alta, de até 53%.
A entrada de capital líquido no mercado cripto acontecia na esteira do aumento do apetite pelo risco e da nova máxima histórica do S&P 500, que encerrou o pregão anterior 6.481,40 pontos (+0,24%), enquanto o Nasdaq chegou a 21.950,14 pontos (+24%). Em direção contrária, investimentos mais conservadores, como os títulos do Tesouro dos Estados Unidos de 10 anos, perderam força. Na mesma direção, o índice de força do dólar americano (DXY) se encontrava retraído a 97,91 pontos (-0,29%).
Os números sinalizavam pouca influência das narrativas do presidente Donald Trump sobre os mercados, já que o republicano anunciou o aumento de tarifas alfandegárias a produtos da Índia, a 50%. Em outra frente, o chefe da Casa Branca acirra uma crise institucional com o Federal Reserve (Fed) ao tentar afastar do cargo a diretora Lisa Cook.
Outro vendo favorável ao mercado cripto era o recuo a 14,49 pontos (-0,9%) do VIX, “índice do medo” calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500. Já os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em Bitcoin e de Ethereum (ETH) avançaram através de respectivas entradas líquidas de US$ 81,25 milhões e US$ 307,20 milhões, segundo dados da SoSoValue.
O monitoramento da Coinglass do mercado de Futuros de criptomoedas mostrava alta a US$ 207,6 bilhões (+0,8%) no Interesse Aberto e retração a US$ 347,3 bilhões (-0,9%) no volume de negociações. Já a liquidação de traders alavancados de criptomoedas recuava a US$ 263,8 milhões (+0,5%), com certo equilíbrio entre touros e ursos, já que as posições compradas (longs) eram de US$ 134,7 milhões ante US$ 129 milhões em posições vendidas (shorts).
A continuidade do baixo risco e desinteresse/queda de dominância do Bitcoin intensificavam o alvoroço de sardinhas e baleias pela compra de altcoins. Era o que apontava o índice de força relativa (RSI) médio das criptomoedas da Coinglass, a 51,21 pontos, com a maioria dos tokens nas regiões neutra e de compra. Fora dessa faixa, tokens como AIN, CATI, SIREN, NMR, SOL, ORCA, RICO, SLERF, RLC e IDOOL se localizavam em zonas de forte compra, mais sujeita a correção. Na outra ponta, SQD, ALCH, API3, SKL, PROMPT, OMNI, XLM, PENDLE, CTSI, BULLA, IOST e XLM estavam nas zonas de venda ou sobrevenda, com maiores chances de reversão.
O índice altseason, que se referencia pelas 100 maiores capitalizações de mercado de altcoins, encontrava-se avançado a 47 pontos, em sinal de rotação de capital para os tokens. No grupo das mil maiores altcoins em market cap, o OKB recuava a US$ 167,77 (-4,2%0, o AERO era trocado por US$ 1,27 (-3%), o SKY valia US$ 0,064 (-2,5%), o AAVE estava cotado a US% 320,66 (-2,5%), o PUMP alcançava US$ 0,032 (+9,9%), o RAY chegava a US$ 3,88 (+7,8%), o JTO representava US$ 2,07 (+6,3%), o JUP pareava US$ 0,51 (+5,3%), o MNT estava cotado a US$ 1,25 (+5,4%) e o SOL estava precificado em US$ 212,82 (+3,9%).
Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o CRO representava US$ 0,35 (+53,7%) com alta acumulada semanal de 150%, o PROVE chegava a US$ 1,16 (+13,8%), o DRIFT se convertia em US$ 0,65 (+14,2%), o BERA estava precificado em US$ 2,80 (+10,7%), o VVS alcançava US$ 0,0000074 (+50,2%) com valorização de 137,6% em sete dias, o NMR era comprado por US$ 21,84 (+32,3%) com alta acumulada semanal de 167,8%), o LION estava precificado em US$ 0,026 (+21,7%), o RLC era convertido em US$ 1,50 (+39,1%) e o TREE chegava a US$ 0,43 (+37,6%).
Entre as novas listagens estavam HEMI e DOLO na Binance Futuros, NOBODY na Binance US. LIVE na Gate.io e Bitget, XPL na OKX Futuros, KPOP na MEXC, MISSION na Kucoin, DOLO na Bitrue, CRO na Phemex, GUSD na Gate.io, TREE na Upbit, DIA e caw NA Biconomy.
No dia anterior, Solana e Ethereum deixaram o Bitcoin ‘comendo poeira’ enquanto as criptomoedas subiam até 100%, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.