O FC Barcelona lançou na última semana o Barça.Pass, primeira carteira Web3 oficial do gigante do futebol mundial. A iniciativa em blockchain tem como objetivo a custódia e negociação de colecionáveis e outros produtos digitais ligados ao clube espanhol, inclusive em outros ambientes Web3 além dos oferecidos pelo Barça.Pass.
Segundo o Barcelona, a carteira foi construída na blockchain de camada 1 (L1) focada em jogos Root, que é compatível com a EVM usada pela Ripple (XRP). O que representa dizer que os detentores das carteiras poderão negociar em ROOT e XRP.
De acordo com o time, o Barça.Pass oferece uma nova maneira de vivenciar a torcida do Barça, especialmente para aqueles que talvez nunca visitem o estádio. O que representa um universo potencial de mais de 11 milhões de usuários com um Barça ID, que já podem acessar o Barça.Pass.
A nova plataforma digital de propriedade e engajamento foi projetada para ser intuitiva e acessível, segundo o comunicado. O que possibilita aos torcedores possuírem ativos digitais exclusivos e participarem de experiências imersivas e gamificadas.
Na avaliação do clube, o Barça.Pass é uma porta de entrada para o mundo digital e marca o primeiro passo para a construção do metaverso do FC Barcelona: um espaço que combina paixão, inovação e comunidade para que a torcida possa moldar seu próprio futuro .
Através dela [da carteira], os usuários poderão criar avatares oficiais do FC Barcelona, totalmente personalizáveis com uniformes e acessórios do time, armazenar e gerenciar colecionáveis digitais com base na tecnologia blockchain, além de explorar plataformas e experiências habilitadas para Web3 onde poderão usar seus ativos digitais, informou o Barcelona.
Entre as estratégias digitais de curto prazo do FCB estaria o lançamento de um jogo de corrida para celular, já que os itens colecionáveis e avatares do Barça.Pass também são interoperáveis, com futura integração em experiências abertas ou metaversos.
Há milhões de fãs do Barça ao redor do mundo que nunca tiveram a oportunidade de assistir a uma partida ou mesmo comprar equipamentos oficiais, explicou o cofundador e CEO da Futureverse, Aaron McDonald.
McDonald qualificou a carteira Web3 do Barça como “uma solução que prioriza o torcedor e permite que os torcedores do FC Barcelona participem da torcida, independentemente de onde estejam”.
Colecionáveis não são mais apenas itens; são memórias, extensões digitais da jornada de um torcedor com seu time favorito. Essa nova fronteira está crescendo rapidamente à medida que públicos mais jovens e nativos da tecnologia criam microcomunidades online, jogando, trocando colecionáveis e criando conexões significativas com seus times e outros torcedores, completou.
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Em outra iniciativa blockchain, a carteira cripto brasileira PicNic integrou o Bitcoin nativo e novas opções de renda passiva com DeFi, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.