Três novos serviços baseados em blockchain e criptomoedas podem ser disponibilizados aos brasileiros ainda este ano, conforme BitRank, Amazon e Algorand pedem registro de marca em solo nacional, de acordo com publicação na Revista de Propriedade Intelectual do Brasil em 18 de junho. 

A BitRank é uma empresa que oferece soluções para "garantir que bancos, caixas eletrônicos, sites de comércio eletrônico e varejistas voltados ao consumidor saibam se uma determinada transação com criptomoeda é segura ou vem de fonte questionável". A empresa tem como publico-alvo exchanges e serviços de criptomoedas que precisam atender requisitos de regulamentação.

Já a Algorand é um projeto de criptomoeda desenvolvido pelo professor do MIT, Silvio Micali e no qual os nós do blockchain são administrados por diversas entidades - empresas, indivíduos e consórcios - espalhados por vários países. Uma proposta muito similar a da Hedera Hasgraph, no entanto, no caso da Algorand, há um mecanismo de votação descentralizado "que agrupa e seleciona aleatoriamente esses usuários para desenvolver um comitê exclusivo para aprovar cada bloco", segundo o site oficial.

Quem também deve chegar ao Brasil oferecendo serviços de blockchain é a gigante mundial da internet, Amazon, que pediu registro no país de sua aplicação, Amazon Quantum Ledger Database (QLBD), que é diferente do "Amazon Managed Blockchain" outro serviço da empresa.

No caso do QLDB não há um ledger descentralizado e sim um log central que armazena edição de registros e que não permite adulteração, "uma espécie de diário que armazena adições de dados (alterações e exclusões) em um blockchain", segundo Rahul Patak, Gerente Geral, Big Data / Data Lake / Blockchain da AWS.

O Cointelegraph reportou em 13 de junho que a gigante de hardware de telecomunicações chinesa Huawei está estudando todo o mercado latino-americano e considerando a expansão de suas operações e possivelmente pode expandir seus serviços em blockchain para o Brasil.