O mercado de criptomoedas operava com um market cap de US$ 2,56 trilhões (-0,9%) na manhã desta quarta-feira (29), quando o Bitcoin (BTC) era trocado de mãos em torno de US$ 67,8 mil (-1%) com 52,3% de dominância de mercado, sentimento dos investidores em uma zona de ligeira ganância (63%) e algumas altcoins em alta de até dois dígitos percentuais, com picos de até 120% ocasionados por novas listagens, protocolo de staking e campanhas de recompensas de alguns projetos.

De maneira geral, a variação dos preços se correlacionava com o sentimento de cautela do mercado acionário, percebido pelo S&P 500, encerrado a 5.306,04 pontos (+0,025%). Lateralização que antecede a divulgação de diversos dados econômicos nos EUA e outros países. Entre eles o Produto Interno Bruto (PIB) e índice de preço de consumo pessoa (PCE) estadunidenses, respectivamente quinta (30) e sexta-feira (31).

Um caso à parte foi o índice Nasdaq, encerrado a 17.019,88 pontos (+0,59%), avanço alavancado pela valorização de 7,13% nos papéis da fabricante de chips Nvidia na esteira das expectativas do avanço da inteligência artificial (IA). Por outro lado, o Venture Capital (VC), capital de risco, demonstrou perda de apetite pelos fundos negociados em bolsa (ETFs na sigla em inglês) baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin, apesar de o fluxo ter encerrado com entradas líquidas de US$ 45,14 milhões, segundo dados da plataforma SoSoValue.

No campo positivo das principais altcoins em capitalização de mercado, o SHIB se convertia em US$ 0,000027 (+8,8%), o WLD valia US$ 4,95 (+6,10%), o FLR representava US$ 0,029 (+5,7%), o WIF se equiparava a US$ 3,88 (+5%) e o INJ era comprado por US$ 26,47 (+4,3%). Em direção contrária, o NOT orbitava US$ 0,0088 (+9,9%), o PEPE era negociado por US$ 0,000015 (-9,2%), o PENDLE pareava US$ 6,26 (-8,1%) e o FLOKI valia US$ 0,00028 (-5,5%).

Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o TIA  era vendido por US$ 11,66 (+15%), o DOG respondia por US$ 0,0058 (+37,7%), o 1INCH era trocado por US$ 0,49 (+20,4%), o MEW se nivelava por US$ 0,0050 (+19,3%), o AXL se traduzia em US$ 1,07 (+12,3%), o BRETT estava cotado a US$ 0,089 (+27,1%) e o SLERF era transferido por US$ 0,34 (+20%).

Chamava a atenção o AUCTION, token da plataforma Bounce, voltada a leilões, licitações e compras via blockchain, negociado por US$ 25,72 (+43,4%) e com um pico de preço de 76% nas últimas horas.

Gráfico de 24 horas do par AUCTION/USD. Fonte: CoinMarketCap

A voltailidade do token coincidia com a listagem do AUCTION na exchange de criptomoedas sul-coreana Upbit e o anúncio de um novo protocolo de staking de AUCTION.

Por sua vez, o CTK, token da Shentu Chain, uma blockchain de prova de participação (PoS) delegada, era trocado de mãos por US$ 1,21 (+75%) com um pico de preço de 120%.

Gráfico de 24 horas do par CTK/USD. Fonte: CoinMarketCap

Nesse caso, a escalada do CTK coincidia com anúncios de programas de recompensa de até US$ 250 mil em protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) e plataformas voltadas à participação de hackers de chapéu branco.

Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam BCP, BEER e CWIF na Bitget, SHOOT na Bitrue, CU na Gate.io, MOJO na Poloniex, NYAN na Bybit, WLTH na KuCoin, PEW na BitMart E edt na LBank.

No dia anterior, a Binance anunciou a listagem de uma nova criptomoeda com um token brasileiro chegando a exchanges e uma altcoin viral encarando  o Bitcoin, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.