Quase 60% das startups brasileiras enxergam oportunidades de captar investimentos no país ainda em 2020, segundo matéria da Exame.
Diante da grave crise econômica causada pela pandemia de Coronavírus e com perspectiva de recessão no país, as startups ainda esperam captar mais recursos para expandir os negócios.
A maioria das empresas evitou demissões, apesar de repensar as metas deste ano, que é enxergado como um ano de "provação" para o setor.
Um estudo da plataforma de pesquisas que usa chatbots On The Go e da venture capital Bossa Nova Investimentos entrevistou 60 empreendedores do setor de startups em diversos estágios de operação.
Para 59 dos entrevistados, o segundo semestre de 2020 ainda traz espaço para captação de recursos pelas startups, apesar deles reconhecerem que a pandemia deve ter impacto grande ou extremo para os investimentos, com aversão ao risco como maior temor citado.
Além disso, seis entre dez empresários do setor mantiveram a força de trabalho das empresas. Os que demitiram, citaram redução de custos (77%) e reestruturação (44%) como principais motivos, enquanto para 22% a pandemia fez com que certas posições perdessem a função na empresa.
Quase 70% dos entrevistados disseram estar muito ou razoavelmente confiantes de atingir os objetivos traçados para o ano.
O otimismo, diz o texto, é calcado no bom momento do venture capital - ou investimentos de risco - no Brasil. As empresas de investimento de risco receberam R$ 87 milhões em julho em 37 rodadas de investimentos.
Em 2019, porém, os investimentos foram muito maiores, US$ 462 milhões, queda de 81% de ano a ano. Porém, a alta do ano passado foi puxada por um aporte de US$ 400 milhões para a Nubank, 86% do volume de investimentos registrados em julho de 2019.
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