Recuado a US$ 92,6 mil (-0,9%) na manhã desta quinta-feira (24), o Bitcoin (BTC) mantinha 9,3% de ganho semanal e acima do suporte de US$ 90 mil, nível necessário para nova pernada de alta. O que pode ter o aumento de liquidez global como combustível para uma escalada de 100% nos próximos 12 meses, segundo especialistas em criptomoedas.
Nessa direção, Michaël van de Poppe usou um tópico no X para destacar a consolidação da zona atual de acumulação, antes da ascensão em direção a uma nova máxima histórica.
“Tendência de alta sólida, rompendo US$ 87.000 e testaremos US$ 92.000-94.000 para o Bitcoin. É isso que estamos vendo agora. Esta é a área para um topo de curto prazo e alguma consolidação (entre US$ 93.500-95.250). Ótimos sinais no tabuleiro. É muito provável que iniciemos a tendência de alta para uma máxima histórica (ATH)”, observou o especialista.
Solid upwards trend, break $87K and we'll test $92-94K for #Bitcoin.
— Michaël van de Poppe (@CryptoMichNL) April 23, 2025
That's what we're seeing right now.
This is the area for a short-term top and some consolidation (between $93.5-95.25K).
Great signs on the board, it's very likely that we'll start the uptrend to an ATH. pic.twitter.com/ydw3xuQ4eQ
Jamie Coutts também foi ao X para salientar que a injeção de capital pelos bancos centrais nos próximos meses deve favorecer o Bitcoin, já que a máxima histórica do BTC aconteceu na esteira dos US$ 140 trilhões alcançados recentemente.
“Com os bancos centrais claramente atrasados, poderemos ver a liquidez global aumentar em aproximadamente 10%, ou US$ 13 trilhões, nos próximos 12 meses. Isso equivaleria o BTC A US$ 186.000 usando um modelo de regressão combinada. Aqueles que se mantiveram estáveis e acumularam durante a recente turbulência do mercado devem se sair melhor no que vem a seguir”, explicou.
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— Jamie Coutts CMT (@Jamie1Coutts) April 23, 2025
With central banks clearly behind the curve, we could see global liquidity rise by approx. 10% or $13T over the next 12 months. This would equate to $186,000 BTC using a blended regression model.
Those who held steady and accumulated during recent market turbulence should… pic.twitter.com/axtshD0yba
O analista-chefe de ativos digitais da empresa de pesquisa macroeconômica Real Vision frisou a dissociação do BTC com o mercado acionário ao declarar que “é notável que especialistas, alguns dos quais administram dinheiro para sobreviver, não entendam métricas simples como retornos ajustados ao risco ou à volatilidade”.
“Para mim, desde 2022, ficou claro que, embora a volatilidade do Bitcoin esteja diminuindo, o mais impressionante é que os ativos tradicionais estão se tornando mais voláteis. A volatilidade não é o inimigo, aliás, desde que você seja compensado por retornos maiores. Esse não é o caso de títulos e ações em relação ao Bitcoin. E isso tem implicações enormes para a alocação de ativos e a construção de portfólios no futuro”, emendou.
Esta semana, análises também apontaram que a fome das baleias e a reserva dos EUA podem prolongar alta do Bitcoin, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.