O mercado de criptomoedas movimentava US$ 2,29 trilhões (+0,1%) na manhã desta segunda-feira (4) enquanto o Bitcoin (BTC) era trocado de mãos por volta de US$ 68,8 mil (+0,4%) com dominância de mercado avançada a 60,6%, sentimento dos investidores em zona neutra (53%), porém recuado em relação à semana anterior, e as altcoins em região mista, apesar da alta de algumas memecoins em até 600%.

A manutenção da faixa de preço do Bitcoin, na esteira de sua dominância, sinalizava que, apesar do fluxo de saída de capital no acumulado semanal, o benchmark servia como hedge para boa parte dos investidores. Sinal de otimismo também percebido nos mercados de futuros e opções, onde os contratos giravam em torno de US$ 80 mil.

Os fluxos de saída dos fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em transação à vista (spot) de Bitcoin e de Ethereum (ETH), em respectivos líquidos de US$ 54,94 milhões e US$ 10,93 milhões, demonstravam perda de apetite dos investidores de risco, segundo dados da plataforma SoSoValue. Porém, no mercado acionário, o S&P 500 e o Nasdaq encerraram respectivamente em 5.728,80 (+0,41%) e 18.239,92 pontos (+0,80%).

O movimento divergente dos mercados indicava que os investidores têm perspectivas diferentes em relação às direções da possível volatilidade esta semana com as eleições presidencial e do Congresso dos Estados Unidos, na próxima terça-feira (5), e a reunião de dois dias (6 e 7) dos membros do comitê federal de mercado aberto (Fomc, na sigla em inglês), para a definição da taxa básica de juros praticada pelo Federal Reserve (Fed), após o segundo dia do encontro do comiê de política monetária do banco central estadunidense. Isso porque, os analistas convergem em maioria para um corte de 0,25%, que pode favorecer mercados como o de criptomoedas.

Entre as principais altcoins em capitalização de mercado, o POPCAT orbitava US$ 1,25 (-13,3%), o APE se retraía a US$ 0,91 (-9,9%), o RUNE recuava a US$ 4,98 (-7,4%), o FLR retornava a US$ 0,012 (-5%), o RAY se localizava em US$ 3,30 (-5%), o DOGE era vendido por US$ 0,15 (+4%), o NEXO estava precificado em US$ 0,98 (+1,7%), o GOAT atingia US$ 0,49 (+6,7%), o TRAC se liquidava por US$ 0,58 (+6%) e o BICO estava cotado a US$ 0,23 (+5,9%).

Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o PONKE representava US$ 0,52 (+15%), o Maga (TRUMP) representava US$ 3,62 (+21,9%), o MGC pareava US$ 0,028 (+18,1%), o SNT se convertia em US$ 0,025 (+12,1%), o MAGA valia US$ 0,00019 (+31,4%), o MSTR se transforava em US$ 2,37 (+18,2%), o FORT se equiparava a US$ 0,094 (+10,3%) o KYVE se referenciava por US$ 0,050 (+67,5%).

Cinco memecoins chamavam a atenção por apresentarem picos de preço que chegaram a 600% nas últimas horas, algumas relacionadas à candidata democrata Kamala Harris e ao republicano Donald Trump. No caso o CATX, negociado por US$ 0,00000028 (+580%); o Harris Dogs (DOGS), trocado de mãos por US$ 0,00011 (+247%); o Trump Maga (MAGA), cotado a US$ 0,0029 (+204%), o Bome Trump (TRUMP), convertido em US$ 0,00016 (+200%); e o GameStop Coin (GME), precificado em US$ 0,00016 (+200%).

Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam PONK na Binance Futuros, BBQ na Bybit, WEETH na Bitget, ARCA na LBank e Kucoin, PNUT na BitMart e CoinEx, SCR na OKX, MORI na AscendEX, AUTISM na Gate.io.

Na semana anterior, o token da Huobi disparou 110% enquanto o Bitcoin espreitava mercado de trabalho nos EUA, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.