A explosão de até 620% de altcoins de baixa capitalização em meio à reação do Bitcoin (BTC), negociado em torno de US$ 67,7 mil (+1,2%) na manhã desta quarta-feira (12), pode ser a direção aposta de três tokens com alta acumulada anual de até 1.500% e com sinais de recuo de até 62% no curto prazo: WIF, FLOKI e FTM.

Em relação ao Bitcoin, o especialista em criptomoedas Bluntz foi ao X esta semana apontar um movimento triangular descendente dentro de uma cunha, formação característica de reversão de preço, embora, na avaliação do pseudônimo, o benchmark ainda possa testar novos suportes, de até US$ 60 mil (-11%) antes de uma possível nova máxima histórica, na região de US$ 80 mil (+18%).

“Por enquanto, estou inclinado a uma consolidação BTC de longo prazo. Faz mais sentido para mim, mas o que é mais preocupante é que as altcoins foram esmagadas e o BTC mal espirrou até agora. Um recuo para US$ 62.500, que para o BTC seria de apenas 12% [naquele momento], poderia ser devastador para algumas outras altcoins”, disse.

No pacote dos possíveis perdedores no curto prazo está a memecoin dogwifhat (WIF), transacionada por US$ 2,66 (-0,6%) e com alta acumulada anual de cerca de 1.500%. 

Gráfico de 12 meses do par WIF/USD. Fonte: CoinMarketCap

Na avaliação de Bluntz, o WIF está à beira de um colapso e pode revisitar o suporte de US$ 1 (-62%).Isso porque, na interpretação dele, o token acaba de percorrer as ondas ascendentes de Elliot e, portanto, pronta para um movimento corretivo.

“US$ 1 do WIF é inevitável, deve ser uma oportunidade de compra geracional por aí, mas a maioria entrará em pânico, venderá os mínimos e devolverá tudo”, opinou.

Michaël van de Poppe apontou duas altcoins com risco elevado de queda pelo acúmulo de liquidez nos últimos meses. Uma delas a memecoin FLOKI, que era trocada de mãos por US$ 0,00023 (-4,5%) com alta de quase 1.000% no acumulado de 12 meses e, segundo ele, risco de queda.

“Subiu 1.200% [no momento da publicação dele] desde o início desta corrida e fez uma varredura de liquidez acima da máxima anterior. O risco de uma forte correção é maior do que uma continuação ascendente. Interessado apenas após uma correção de 30-40%, mas não aqui”, observou. 

Em outra publicação no X, Van de Poppe se mostrou pessimista em relação ao FTM, que era transacionado por US$ 0,65 (-0,05%) com alta acumulada anual de 165%. Segundo ele, o token da plataforma de contratos inteligentes focada em finanças descentralizadas (DeFIi) Fantom está prestes a revisitar o suporte de US$ 0,50 (-23%).

 “Continuamente fazendo máximos e mínimos mais baixos. Ele testou o suporte de US$ 0,60 várias vezes e parece provável um colapso. Nesse caso, tenho duas áreas de interesse para swing trading no próximo período”, justificou.

No radar dos especialistas também estão as nove criptomoedas ‘fortes, notáveis e cobiçadas’ para não perder de vista enquanto o Fed aperta o Bitcoin, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.