Richard Waters, chefe da sucursal do Financial Times da Costa Oeste, declarou que 2020 será o 'ano do blockchain' e do 'reconhecimento oficial do Bitcoin', que, segundo ele poderá chegar a ser cotado a US$ 30 mil ou a US$ 1 mil, segundo reportagem publicada pela Folha de São Paulo.

"Temos visto um progresso lento na inteligência artificial mas um interesse renovado por blockchain", declarou.

Segundo Waters, em 2020, as criptomoedas receberão um 'selo de aprovação oficial', dizendo que os governos adotaram medidas para regulamentar as criptomoedas e, portanto, 'aprovando' a circulação delas. como ocorre no Brasil que embora não tenha uma legislação especifica para os criptoativos, eles deve ser declarados à Receita Federal do país e inclusive são reconhecidos como 'bens' pelo Banco Central do Brasil que incluiu o BTC em seu balanço de pagamentos.

"Mas a fase especulativa e selvagem das criptomoedas ainda tem tempo para seguir: mais um ano de volatilidade selvagem deixará o bitcoin em US$ 30 mil ou em US$ 1 mil com igual probabilidade", prevê.

Waters destaca ainda que a tendência para este ano é que Bancos Centrais sigam o exemplo da China e procurem emitir suas próprias criptomoedas para não ficar 'atrás' na guerra pela economia digital. Além disso ele aponta que o ano deve ver o surgimento de um 'aplicativo matador' para blockchain que terá a capacidade de mostrar todo seu potencial e destacará o impulso que pode ter uma nova geração de mercados descentralizados online.

Como noticiou o Cointelegraph, sobre a adoção do Bitcoin, o desenvolvedor do Bitcoin Core, Jimmy Song, destacou que o Brasil é o lugar perfeito para a adoção do BTC. Segundo ele, os brasileiros têm uma ampla experiência sobre os problemas que uma inflação descontrolada pode causar e os desmandos de uma política monetária fraca.

"O Brasil é o lugar perfeito para a adoção do Bitcoin porque, você sabe, os brasileiros têm ampla experiência com inflação alta e sabem como políticas mal formuladas pelo Banco Central e por outros atores que determinam as regras do sistema financeiro, impactam a vida do cidadão e os 'filtram' completamente", declarou.

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