Uma das maiores corretoras do Brasil a XP Investimentos começou nesta quarta (16) a negociar um fundo 100% lastreado em Bitcoin e criptomoedas.
O fundo será o Hashdex Criptoativos Voyager Fim IE.
Porém, atendendo a pedidos de Agentes Autônomos Individuais (AAI), a empresa reduzirá o investimento inicial do fundo de R$ 100 mil para R$ 10 mil no período de um mês.
Segundo a Hashdex, a ação acontece entre 16 de setembro e 16 de outubro e não será repetida em datas posteriores.
Hashdex
Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex, informa que a ação também tem como propósito oferecer um caminho mais acessível para que os interessados possam ganhar exposição no fundo, que no acumulado do ano apresenta uma rentabilidade de aproximadamente 100%.
“Essa medida visa, ainda, aproximar os investidores e AAI dos criptoativos. Assim, vão conseguir entender e conferir de perto a dinâmica e a performance desta classe. Estamos contentes em poder oferecer essa chance, mesmo que por um curto período de tempo”, concluiu.
Confira a rentabilidade dos fundos baseados em Bitcoin aprovados pela CVM e negociados no Brasil.
Itaú negou XP e mentiu para o CADE
Recentemente o Itaú mentiu para o CADE ao negar a relação da XP Investimentos, do qual o Banco detém 49,9% das ações, com o mercado de criptoativos.
Assim, em documento enviado ao regulador o Itaú declarou que não tem quaisquer relações societária com empresas ligados ao mercado de criptomoedas.
"Ao que é do melhor conhecimento do Itaú Unibanco, considerando, por exemplo, haver situações de tesouraria institucional (i.e. investimentos diversos, de variação diária e mediante participações minoritárias em empresas de vários segmentos), nenhuma empresa controlada direta ou indiretamente pelo ltaú Unibanco Holding S.A. (Conglomerado ltaú Unibanco), até o momento, atua como e/ou também detêm participação com controle em corretoras de criptoativos".
Contudo o banco é sócio da XP Investimentos, uma das maiores corretoras do Brasil.
Por seu lado a XP além de oferecer exposição a fundos multimercado baseados em criptomoedas também já teve participação direta no mercado de criptoativos por meio de uma empresa chamada XDEX que encerrou suas atividades em 2020.
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