Enquanto a Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC) reluta em aprovar um ETF de Bitcoin o ETF 'do Brasil', está 'bombando' na Bolsa de Valores de Nova York e registrou um novo recorde hoje, 21 de outubro.
O iShares MSCI Brazil ETF, conhecido como EWZ é negociado na Bolsa americana e reflete o valor de uma bolsa de ativos de ações brasileiras, Itaú (ITUB4 e ITSA4), Vale do Rio Doce (VALE3), Bradesco (BBDC4), Petrobras (PETR4 e PETR3), B3 (B3SA3), Ambev (ABEV3), Renner (LREN3) e Banco do Brasil (BBAS3).
“Há algumas reformas econômicas no pipeline que podem ser vistas como catalisadores para Brasil no curto prazo. Para um play de curto prazo, eu gosto do país, especialmente se a queda de juros estimular o crescimento. Mas apenas como um play tático em vez de um ativo para segurar no longo prazo, até o fim do ano", disse a Bloomberg Mohit Bajaj, diretor de ETFs na WallachBeth Capital.
Já a Fidelity, gestora de fundos que também está de olho nas criptomoedas, o ETF Brasileiro pode apresentar valorização. Segundo Will Pruett, gestor da Fidelity, se os juros caírem mais do que o mercado atualmente precifica haverá uma renovação do otimismo, "Esse é o verdadeiro argumento otimista para as ações brasileiras", declarou.
Enquanto o ETF brasileiro atrai o capital institucional, um produto do tipo baseado em Bitcoin foi novamente rejeitado pela SEC que não aprovou o pedido de registo do ETF pela Bitwise Asset Management e pela NYSE Arca declarando que ele "não preenchia os requisitos necessários"
Como noticiou o Cointelegraph, o advogado norte-americano Jake Chervinsky, declarou que a SEC nunca aprovará um ETF de Bitcoin sob a presidência de Jay Clayton, para ele, enquanto o presidente do regulador americano não for substituído todas as tentativas de aprovação serão em vão.