A gigante de varejo global Walmart está expandindo sua experiência com blockchain, unindo-se ao consórcio farmacêutico blockchain MediLedger, conforme noticiou a rede de notícias da indústria CoinDesk em 3 de junho.

O Walmart teria planos de lançar um projeto piloto para rastrear produtos farmacêuticos usando tecnologia MediLedger junto à Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos no começo de junho.

Ao unir-se ao consórcio, a Walmart segue os passos de grandes empresas farmacêuticas americanas, incluindo a Pfizer Inc., que uniu-se à MediLedger no começo de maio para colaborar com o desenvolvimento de uma rede blockchain para as indústrias da saúde e farmacêutica.

A Pfizer, juntamente com a McKesson Corporation, AmerisourceBergen Corporation e a Premier Inc., anunciou oficialmente que uniu-se ao grupo de trabalho de Contratação de Projetos e Chargebacks do MediLedger em 2 de maio.

O projeto MediLedger foi iniciado pela empresa de tecnologia blockchain Chronicled, de San Francisco, para desenvolver um sistema para compartilhamento de dados confiáveis com cadeias de suprimento de produtos farmacêuticos. O projeto baseado em blockchain busca automatizar processos como a reconciliação de contratos, eliminando os custos associados.

A Walmart, gigante de varejo de US$ 220 bilhões, foi pioneira na adoção de tecnologia blockchain na indústria, tendo implementado a tecnologia junto à IBM em 2016 para identificar e eliminar alimentos devolvido de sua lista de produtos.

Desde então, a empresa de varejo dos EUA conduziu uma série de iniciativas relacionadas a blockchain, incluindo o patenteamento de aplicativos blockchain.

A gigante varejista aplicou junto ao Escritório de Patentes e Marcas Comerciais dos EUA para adquirir uma patende de sistema de entrega de produtos em blockchain, implementando dispositivos eletrônicos autônomos, incluindo drones e robôs autônomos, em 2018.

Recentemente, um executivo importante da Pfizer disse que o maior obstáculo para a adoção de aplicações blockchain não são problemas como a tão discutida escalabilidade. Em vez disso, o principal obstáculo é fazer com que os concorrentes possam resolver a questão do compartilhamento de infraestrutura e governança, disse o executivo.