Muitos analistas reconhecem a importância do Brasil no contexto geopolítico dentro da América Latina e sua importância econômica para os mercados de capitais, que sempre veem o Brasil como destino certo para investimento estrangeiro, muito devido a sua indústria e mercado de commodities, em destaque para a agricultura e pecuária.
Mercado cripto os principais players são as exchanges brasileiras, tendo a Mercado Bitcoin como a maior exchange do continente. Porém, em volume de transações P2P de Bitcoins, o Brasil ainda perde para alguns países da América Latina.
A Venezuela possui a maior inflação do continente e não por acaso, é o país que possui o maior volume de Bitcoins negociados em P2P, seguida por Colômbia, Argentina, Peru, Brasil e Chile, entre os maiores volumes da América Latina.
Os países da América do Sul em que atua a Localbitcoins registraram volume de rápido crescimento ao longo de 2018, mesmo com a baixa que o mercado vivenciou todo esse ano, empurrados pela crise de inflação fiduciária de alguns países do continente.
Na Argentina, o volume de negociação da Localbitcoins era de cerca de ARS 1 milhão no início de 2017 hoje é mais de 100 vezes maior.
No mesmo período, o Peso Argentino (ARS) teve uma inflação anual de 42.10% em relação ao dólar.
Imagem: Coin.Dance/LocalBitcoins
O volume de negociação na Venezuela também aumentou exponencialmente, chegando a 1 bilhão de bolivares em julho de 2020, ou R$ 27.424.352,22.
Imagem: Coin.Dance/LocalBitcoins
Já no Brasil, em comparação com os demais colegas latinoamericanos, O volume de negociação fica bem abaixo. No começo de julho, foram negociados via LocalBitcoins no Brasil R$ 2.301.459 em Bitcoins, valor mais de dez vezes menor do que o negociado na Venezuela.
Com o mercado brasileiro voltado às transações em exchanges, o mercado de negociação em P2P ainda precisa de mais desenvolvimento e adoção por parte dos traders do país.
A diferença é tanta que nas duas últimas semanas a negociação de Bitcoin em P2P no Brasil ficou atrás de México, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Venezuela, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile, segundo dados da UselfulTulips.
Imagem: Userfultulips
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