O time de futebol do Vasco já gastou todo o dinheiro que recebeu através da parceria firmada com o Mercado Bitcoin, segundo O Globo. O presidente do clube, Alexandre Campello, confirmou que os R$ 10 milhões recebidos da exchange brasileira foram utilizados para pagar dívidas.
Dessa forma, em pouco tempo o time carioca ‘deu fim’ em R$ 10 milhões referente a venda antecipada de tokens de jogadores do Vasco para o Mercado Bitcoin. No entanto, o clube poderá receber ainda mais dinheiro com a parceria firmada com a corretora de criptomoedas.
Anunciada no dia 5 de novembro de 2020, a parceria entre a exchange e o clube de futebol deve continuar rendendo lucro para o time de futebol. Pois, além do valor já repassado, o Vasco e o Mercado Bitcoin ‘tokenizaram’ jogadores.
Parceria com o Mercado Bitcoin
O Mercado Bitcoin decidiu fechar uma parceria com o clube Vasco da Gama que recebeu um aporte de R$ 10 milhões recentemente. No entanto, todo este valor já foi gasto pelo time de futebol.
Ou seja, em menos de um mês a cota relacionada a venda de tokens oferecida pela exchange brasileira já foi utilizada pelo Vasco. De acordo com o presidente do time, o valor foi gasto para pagar dívidas atrasadas.
Além disso, Alexandre Campello afirmou que parte do valor entregue de R$ 10 milhões também serviu para pagar salários atrasados dos jogadores. Segundo o presidente do clube, o dinheiro foi gasto estrategicamente, para que nenhuma quantia ficasse na conta do clube.
Desse modo, o Vasco evita o arresto pela Justiça do dinheiro recebido com o repasse de dinheiro do Mercado Bitcoin.
Vendendo jogadores
A parceria entre o Vasco e o Mercado Bitcoin não ficou restrita somente ao valor inicial de R$ 10 milhões. O acordo entre a exchange e o time de futebol também prevê o repasse de parte da venda de jogadores a partir de tokens.
Assim, com a venda de jogadores, o Mercado Bitcoin e o Vasco podem receber mais de R$ 50 milhões. Nesse caso, o valor refere-se aos tokens criados através do “Mecanismo de Solidariedade”, conforme noticiou o Cointelegraph.
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O Mecanismo de Solidariedade é um direito compartilhado entre clubes que diz respeito a uma porcentagem no valor da venda de jogadores para times internacionais. Nesse caso, os times podem ficar até com 5% do valor de venda de um futuro craque. Com a criação de criptomoedas para apoiar o Mecanismo de Solidariedade, o Mercado Bitcoin permitirá a divisão do lucro do percentual de venda do jogador entre os detentores do token.
Flamengo e banco digital
O time do Vasco não é o único a fechar uma parceria em 2020 com instituições financeiras. Também do Rio de Janeiro, o Flamengo acertou um patrocínio que pode chegar em R$ 105 milhões com o Banco de Brasília (BRB).
Embora o Flamengo não tenha ‘tokenizado’ jogadores, o clube criou um banco digital juntamente com o Banco de Brasília (BRB). Com conta e cartão de débito, o time com 42 milhões de torcedores lançou o “Nação BRB + Fla” em julho de 2020.
Conforme cita a proposta entre o Flamengo e o BRB, o lucro com o banco digital será dividido igualmente entre as partes. Além de cartões e conta corrente, a instituição deve oferecer opções de investimentos como títulos de capitalização e até cotas de previdência privada.
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