A comissária de valores mobiliários Karen Tyler, da Dakota do Norte, EUA, emitiu uma ordem de cessação contra uma oferta inicial de moedas (ICO) russa que se passava pelo banco Union de Liechtenstein, segundo comunicado de imprensa de 19 de novembro.

A Força-Tarefa de ICO do Departamento de Valores Mobiliários realizou uma investigação e descobriu que o site da ICO fraudulenta imitava o Union Bank Payment Coin (UBPC) - um token existente lançado pelo banco Union em Liechtenstein em agosto. De acordo com o regulador, o site do projeto alegou que se tornou o "primeiro token de título do mundo apoiado por um banco totalmente licenciado" e afirmou que o UBPC é totalmente apoiado pelo franco suíço.

No entanto, o endereço IP por trás da falsa ICO estava localizado na Rússia e registrado para um indivíduo, enquanto a real estava em Liechtenstein.

Além disso, o comunicado de imprensa observa que o site falso da UBPC tentou atrair fundos de investidores copiando diretamente algumas das identidades do banco Union, como elementos estilizados, palavreado, informações de liderança e imagens.

Com base nas informações reveladas, o comissário da SEC emitiu uma ordem de cessação e desistência à ICO. Ela também avisou os investidores americanos sobre ICOs fraudulentos:

"Os criminosos financeiros continuam a lucrar com o hype e a excitação em torno de blockchain, criptos de ativos e ICOs - os investidores devem ser extremamente cautelosos ao considerar um investimento relacionado".

A investigação foi parte da Operação Cryptosweep, uma investigação internacional coordenada em programas de investimento em cripto potencialmente fraudulentos envolvendo 40 autoridades estaduais e provinciais de valores mobiliários dos EUA e do Canadá. Desde o lançamento da campanha em maio, os investigadores encontraram cerca de 30 mil nomes de domínios relacionados à cripto e realizaram mais de 200 investigações de ICOs até agosto.

Mais recentemente, na sequência da campanha mencionada, a sucursal da SEC da Dakota do Norte emitiu ordens de cessar e desistir contra três empresas, a Crystal Token, a Publiciza Holdings (Pty) Ltd. e a Life Cross Coin a/k/a LifecrosscoinGmbH por alegadamente oferecerem títulos não registrados e fraudulentos na forma de ICOs..