Em alta de até 38%, criptomoedas rondam a volatilidade com novos dados da inflação enquanto o Bitcoin luta por US$ 57 mil

O mercado de criptomoedas se encontrava avançado a US$ 2,01 trilhões (+2,5%) na manhã desta terça-feira (10), quando o Bitcoin (BTC) orbitava US$ 57,1 mil (+3,2%) com 56,1% de dominância de mercado, sentimento dos investidores em região neutra (47%) e algumas altcoins avançadas em até 38%. 

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Em linhas gerais, a reação de preços acompanhava mais uma vez o S&P 500 e o Nasdaq, encerrados 5.471,05 (+1,16%) e 16.884,60 pontos (+1,16%) respectivamente. Alta que sucedeu a redução da pressão de venda no encerramento da semana anterior, em razão da divulgação de dados que apontaram enfraquecimento do mercado de trabalho e risco de recessão nos Estados Unidos.

O aumento da exposição ao risco, embora moderado, aconteceu na esteira da perspectiva dos investidores de que o Federal Reserve (Fed) pode iniciar o corte da taxa de juros básica no próximo dia 18, quando termina uma reunião decisória de dois dias do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). 

Esse sinal de otimismo foi percebido pelos fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin, que registraram entradas líquidas de US$ 28,72 milhões, embora os ETFs de Ethereum (ETH) tenham recuado em líquidos US$ 5,20 milhões, segundo dados da plataforma SoSoValue. 

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Por outro lado, o DXY, índice que mede a força do dólar americano, apontou a manutenção de força na moeda estadunidense. O que coincidiu com certa limitação de ganhos do Bitcoin pela divulgação, nessa quarta-feira, do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) referente a agosto nos EUA. Nesse caso, há riscos de os dados do departamento do Trabalho apontarem alta dos preços e pressionarem ainda mais mercados como o de criptomoedas, segundo avaliação do banco Brown Brothers Harriman (BBH). 

Do contrário, uma eventual divulgação de retração nos preços pode ser enxergada de forma otimista por investidores de mercados como o de criptomoedas e favorecer o Bitcoin pelo aumento da perspectiva de corte de juros do Fed.

Na área retrátil das principais altcoins em capitalização de mercado, o HNT estava precificado em US$ 7,96 (-4,1%), o STRK valia US$ 0,40 (-3,6%) e o MKR representava US$ 1.580,45 (-2,7%). Na região positiva e majoritária, o WIF se equiparava a US$ 1,68 (+8,7%), o KAS orbitava US$ 0,16 (+8,6%), o JASMY valia US$ 0,020 (+8,4%), o BSV pareava US$ 48,31 (+8%) e o OP era trocado por US$ 1,57 (+8%).

Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o FET era vendido por US$ 1,30 (+13,2%), o OM se convertia em US$ 1,01 (+11,2%), o PEOPLE se convertia em US$ 0,062 (+15,5%), o APE representava US$ 0,85 (+14,7%), o NEIRO atingia US$ 0,19 (+26%), o MOB se nivelava por US$ 0,65 (+16%), o GPU estava cotado a US$ 0,74 (+18,4%), o DCD representava US4 0,089 (+35%), o REEF era comprado por US$ 0,0019 (+25,1%), o BILLY se traduzia em US$ 0,033 (+34,7%) e o AIT estava precificado em US$ 0,080 (+38,6%).

Entre as novas listagem em exchanges de criptomoedas estavam SCF, LEVER e TLN na BitMart, QUICK na Bybit Futuros, TON3S, TON3S, NOT3L e NOT3S na LBank, CHO na Huobi, JUSTICE na Bitfinex, HARAMBE na Poloniex, CATE na AscendEX e POL na Bitvavo.

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