De lado na manhã desta terça-feira (24), o mercado de criptomoedas operava a um market cap de US$ 3,31 trilhões (-0,1%) enquanto o Bitcoin (BTC) girava em torno de US$ 93,7 mil (-2,5%) com 12,3% de recuo acumulado semanal, dominância de mercado a 56,2%, sentimento dos investidores em zona neutra (55%) e as altcoins em região mista, incluindo algumas altas de até quatro dígitos percentuais.

Apesar do recuo do Cboe Volatility Index (VIX), conhecido por índice do medo, a 16,75 pontos (-8,7%), a queda do Bitcoin demonstrava dissociação entre a criptomoeda e os índices S&P 500 e Nasdaq, historicamente correlacionados em até 70% ao benchmark cripto, encerrados respectivamente a 5.974,07 (+0,73%) e 19.764,88 pontos (+0,98%). Ascensão que foi capitaneada pela alta de big techs, principalmente.

Os dados reportados pelas plataformas de monitoramento também não forneciam pistas de um possível rali do Bitcoin durante as festas de fim de ano. Nessa direção, os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin registraram US$ 226,56 milhões em saídas líquidas, embora os de Ethereum (ETH) tenham avançado em US$ 130,76 milhões em entradas líquidas, segundo dados da plataforma SoSoValue.

O CoinMarketCap 100 Index, que mede as 100 altcoins mais bem capitalizadas, excluindo as stablecoins, encontrava-se precificado em US$ 202,56 (-0,2%). Por outro lado, o índice altseason, que mede a participação dos tokens no mercado de criptomoedas, avançava a 50 pontos e sinalizava rotação de capital do Bitcoin para as altcoins.

No caso das principais altcoins em capitalização de mercado, o FTM valia US$ 0,94 (-3,5%), o ENA estava precificado em US4 1,02 (-2,9%), o XMR se recolhia a US$ 186,17 (-2,8%), o CRV avançava a US$ 0,94 (+9,5%), o XDC se localizava em US$ 0,083 (+9%), o AAVE valia US$ 369,18 (+8,5%), o INJ atingia US$ 22,55 (+7,6%), o QNT era trocado por US$ 117,17 (+7,5%), o RENDER orbitava US$ 7,70 (+7,4%) e o RAY se localizava em US$ 4,93 (+6,8%).

Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o VIRTUAL era transacionado por US$ 3,13 (+19,9%), o PENGU alcançava US$ 0,031 (+15%), o ZEC era transferido por US$ 69,24 (+14,4%), o BGB se comparava a US$ 4,67 (+13,4%), o ZEN representava US$ 36,81 (+29,1%), o FARTCOIN era negociado por US$ 37,11 (+30,1%), o BAT se convertia em US$ 0,27 (+25,9%), o PAAL era transferido por US$ 0,30 (+16,7%), o PHA era transferido por US$ 0,18 (+51,1%) e o POLY estava cotado a US$ 0,099 (+36,6%).

Chamava a atenção o desconhecido Reploy (RAI), cujo contrato do token data do início de mês e com o lançamento nessa terça-feira, quando o token da plataforma Reploy, que promete diversos recursos voltados à inteligência artificial (IA), era negociado por US$ 1,77 (+1.125%) com um pico de preço de 1.500%. Porém, os autorrelatados US$ 17,8 milhões em market cap do RAI não haviam sido verificados pelo monitoramento da plataforma CoinMarketCap, razão pela qual o token estava rankeado na 2.967ª colocação.

Gráfico de 24 horas do par RAI/USD. Fonte: CoinMarketCap

Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam VON, HFUN, BLADE e PURR na Gate.io, CHILLGUY na Gemini, PENGU e VIRTUAL na Huobi, HIVE na Binance Futuros e Bybit Futuros, YNE, LENS e SUMMIT na BitMart, SOON na Bitget e STOP na Biconomy.

No dia anterior, a Binance anunciou a listagem e airdrop de 99.600.000 de nova criptomoeda DeSci enquanto o Bitcoin tentava reagir, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.