O Consórcio BRL1, responsável pela criação da stablecoin BRL1, anunciará em breve a expansão de sua atuação para mais 20 exchanges internacionais, ampliando o alcance do ativo digital lastreado em reais brasileiros para diversos países ao redor do mundo.

O anúncio ocorreu durante o Criptorama, evento organizado pela Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), no espaço da Cainvest, em São Paulo.

A BRL1, que surgiu da colaboração entre Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin Cainvest, anunciou que estabelecerá parcerias com parceiros que operam em mercados-chave como Cidade do México, São Francisco, Luxemburgo, Dubai, Ilhas Cayman, Singapura, Londres, Buenos Aires, Taipei, Gibraltar, entre outros.

Essa expansão marcará um importante passo no desenvolvimento do mercado de ativos digitais e promete facilitar as transações com a stablecoin em escala global, tornando-a acessível a investidores e usuários em regiões estratégicas.

Charles Aboulafia, CEO da Cainvest, explica a importância da entrada dos novos sócios para o Consórcio.

“As 20 novas exchanges reforçam nossa visão de construir um mercado de ativos digitais mais integrado e acessível para os brasileiros e para os investidores de todo o mundo. Com a BRL1, estamos entregando um ativo digital estável, seguro e com liquidez garantida, ideal para transações internacionais e para quem deseja investir com confiança,” afirma.

Stablecoin nacional

Segundo um comunicado encaminhado ao Cointelegraph, a expansão do Consórcio BRL1 representará mais um avanço no mercado de criptomoedas, promovendo uma nova era de transações estáveis e acessíveis em um cenário financeiro global em rápida transformação.

A expectativa do consórcio é que, com essas novas parcerias, o volume de emissões em BRL1 cresça exponencialmente, atendendo à demanda por ativos digitais lastreados em moeda local com liquidez e transparência.

A stablecoin, implementada inicialmente nas redes Ethereum e Polygon, é integralmente lastreada em reais e títulos do governo brasileiro, com a primeira emissão de R$ 10 milhões.

“Essa configuração proporciona uma camada extra de segurança e estabilidade para nossa stablecoin, algo que ainda não fora atingido por iniciativas similares. Estamos construindo todos os detalhes deste projeto com muito cuidado para que a BRL1 beneficie o máximo de pessoas e empresas que operam no Brasil e explore o potencial das stablecoins em promover transações locais e pagamentos internacionais mais baratos, rápidos e transparentes”, diz Bárbara Espir, country manager da Bitso no Brasil. 

O consórcio também conta com parceiros estratégicos como a Fireblocks, que provê a tecnologia para tokenização e custódia da stablecoin.

“Estamos orgulhosos de apoiar a criação do BRL1, fornecendo a infraestrutura de tecnologia segura de tokenização e de custódia para esta iniciativa”, disse Michael Shaulov, CEO e cofundador da Fireblocks.